A sueca SeaTwirl, que desenvolve turbinas eólicas flutuantes de eixo vertical recebeu luz verde para o seu produto, tendo ao mesmo tempo anunciado a colaboração com a empresa especialista em engenharia marítima Crest Consultants.
A SeaTwirl disse que a colaboração tem como objetivo identificar zonas marítimas adequadas para as suas turbinas eólicas inovadoras, bem como desenvolver produtos adequados ao mercado eólico offshore brasileiro, e também colaborar em projetos comerciais.
E CEO da SeaTwirl, Peter
Schou, explicou a escolha deste país da américa latina: “O Brasil é um mercado
emocionante, com excelentes condições para a energia eólica offshore, pois tem
uma grande orla costeira, bem como muita indústria marítima”.
A empresa disse ainda que o
Brasil está “idealmente equipado para a energia eólica offshore”, pois tem 7000
quilómetros de costa, condições naturais favoráveis e uma indústria petrolífera
que está em franco desenvolvimento a apostar nas energias renováveis.
Numa primeira etapa da
colaboração será feito um estudo de viabilidade, financiado em parte com uma
subvenção de 50000 coroas suecas vindas da OffShore Vast.
Turbinas eólicas flutuantes – Tecnologia SeaTwirl
Turbinas eólicas offshore – Tecnologia Seatwirl
A tecnologia da SeaTwirl usa
uma turbina eólica de eixo vertical com uma torre ligada à estrutura submersa,
que é um elemento flutuante e uma quilha. À medida que a energia do vento faz o
aerogerador girar, a estrutura mantém a sua estabilidade ao usar a quilha e o
momento contrário à rotação, semelhante à quilha de um navio.
A turbina eólica, a torre e a
parte submersa formam um só e giram como uma só unidade. À volta da torre, por
baixo da superfície da água, mas debaixo da turbina eólica, está uma caixa
fechada, com um gerador, mas esta não gira. A caixa do gerador e a turbina
eólica estão ancorados ao fundo do mar através de vários cabos catenários de
amarração.
O inventor desta tecnologia
foi o fundador da SeaTwirl, Daniel Ehrnberg. A empresa está atualmente a trabalhar
no desenvolvimento da SeaTwirl S2, com uma capacidade nominal de 1MW, e o seu
desenvolvimento está previsto estar finalizado em 2021, tendo por base um
acordo de 2018 para fornecer eletricidade à empresa norueguesa Haugland Kraft.
A SeaTwirl disse que o seu
objetivo é vender a primeira unidade comercial a uma empresa de eletricidade
líder e depois construir um parque eólico marítimo em 2025!
A SeaTwirl destacou várias
vantagens das suas turbinas eólicas perante os de eixo horizontal que são muito
maiores, como por exemplo: podem ser ancorados em águas mais profundas, onde
normalmente os ventos são mais fortes e mais confiáveis.
A SeaTwirl S1 também consegue
resistir a condições climatéricas adversas, tempestades de outono e inverno,
quando os ventos atingem velocidades de furacão. Assim esta resistência aos
ventos mostra o quão robusto é o desenho da turbina eólica da SeaTwirl.
Assista ao vídeo da tecnologia eólica flutuante offshore da SeaTwirl: https://www.youtube.com/watch?v=lVyuzAnwWPQ&feature=emb_logo.
Com turbinas eólicas offshore, Brasil pode se tornar ativo na corrida pela energia limpa. (portal-energia)
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