Dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado mostram que no primeiro semestre do ano houve aumento de 12,1% no consumo de gás para geração termelétrica. A geração, junto com o residencial, com subida de 18,1%, foram os únicos segmentos que apresentaram aumento no período. O consumo total de gás natural no país teve recuo de 7,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume caiu de 57,98 milhões de m³/dia de 2019 para 53,89 milhões de m³/dia no primeiro semestre do ano. Em junho, o consumo total registrou 51,25 milhões de metros cúbicos/dia, crescendo 21,1% na comparação com maio. Os dados fazem parte do levantamento mensal da associação com as distribuidoras do país.
Pandemia leva consumo de gás natural a cair 7,1% no primeiro semestre.
Segundo a Abegás, queda foi
puxada principalmente pelo segmento comercial.
O resultado na geração
térmica veio em função do aumento da demanda por energia no início do ano e a
retomada parcial das atividades comerciais em virtude da flexibilização da
quarentena. Na comparação de junho com maio, alta de 58,7%. A cogeração foi
outro segmento a registrar queda, com baixa de 18,8%. Na comparação de junho
com maio, alta ficou em 6%.
O mercado industrial registrou retração de 15%, caindo de 28,32 milhões de m³/dia para 24,08 milhões de m³/dia. Os segmentos automotivo e comercial sofreram recuo de 22,9% e 26%, respectivamente. O mercado industrial teve baixa de 15% na comparação com 2019. Os segmentos automotivo e comercial sofreram recuo de 22,9% e 26%, respectivamente.
Plataforma do Terminal GNL da GNA.
Gigantes têm sinal verde para
investir em térmicas a gás natural.
De acordo com o presidente da
associação, Augusto Salomon, a pandemia teve um impacto significativo na
demanda de gás, que só não foi mais impactante devido ao aumento da geração
elétrica no período, que é expressivo e pesa na média. Ainda segundo Salomon,
outro setor que consome gás no modo intensivo, o industrial, chegou a ter uma
redução acima de 30% em abril, considerado o mês mais crítico, como reflexo da
queda da atividade econômica. (canalenergia)
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