quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Consumo de gás para geração térmica sobe 12,1% no semestre

Abegás: consumo de gás para geração térmica sobe 12,1% no semestre.
De acordo com associação, segmentos de geração e residencial foram os únicos a ter crescimento no período. Cogeração recuou 18,8%.

Dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado mostram que no primeiro semestre do ano houve aumento de 12,1% no consumo de gás para geração termelétrica. A geração, junto com o residencial, com subida de 18,1%, foram os únicos segmentos que apresentaram aumento no período. O consumo total de gás natural no país teve recuo de 7,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume caiu de 57,98 milhões de m³/dia de 2019 para 53,89 milhões de m³/dia no primeiro semestre do ano. Em junho, o consumo total registrou 51,25 milhões de metros cúbicos/dia, crescendo 21,1% na comparação com maio. Os dados fazem parte do levantamento mensal da associação com as distribuidoras do país.

Pandemia leva consumo de gás natural a cair 7,1% no primeiro semestre.

Segundo a Abegás, queda foi puxada principalmente pelo segmento comercial.

O resultado na geração térmica veio em função do aumento da demanda por energia no início do ano e a retomada parcial das atividades comerciais em virtude da flexibilização da quarentena. Na comparação de junho com maio, alta de 58,7%. A cogeração foi outro segmento a registrar queda, com baixa de 18,8%. Na comparação de junho com maio, alta ficou em 6%.

O mercado industrial registrou retração de 15%, caindo de 28,32 milhões de m³/dia para 24,08 milhões de m³/dia. Os segmentos automotivo e comercial sofreram recuo de 22,9% e 26%, respectivamente. O mercado industrial teve baixa de  15% na comparação com 2019. Os segmentos automotivo e comercial sofreram recuo de 22,9% e 26%, respectivamente.

Plataforma do Terminal GNL da GNA.

Gigantes têm sinal verde para investir em térmicas a gás natural.

De acordo com o presidente da associação, Augusto Salomon, a pandemia teve um impacto significativo na demanda de gás, que só não foi mais impactante devido ao aumento da geração elétrica no período, que é expressivo e pesa na média. Ainda segundo Salomon, outro setor que consome gás no modo intensivo, o industrial, chegou a ter uma redução acima de 30% em abril, considerado o mês mais crítico, como reflexo da queda da atividade econômica. (canalenergia)

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