A
capacidade de geração de energia eólica e energia solar dobrou desde 2015,
passando a responder por quase 10% da eletricidade produzida em todo o mundo e
praticamente se igualando à geração de energia nuclear.
Isso
é importante por estar substituindo a energia produzida pela queima de
combustíveis fósseis – no caso do Brasil, usinas termelétricas que utilizam
derivados de petróleo e gás.
Para
os países do hemisfério norte a importância é ainda maior, por permitir a
substituição da queima do carvão, extremamente poluente, cujo consumo caiu 8,3%
no primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2019. Essa queda
deveu-se principalmente à redução da atividade econômica em função da covid-19,
porém 30% dela pode ser atribuída ao aumento da produção das energias eólica e
solar.
Essa
situação é animadora, embora ainda haja um longo caminho a ser percorrido até
que seja atingido o objetivo fixado em 2015 pelos acordos de Paris, no sentido
que o aquecimento global não supere 1,5°C em relação às temperaturas observadas
no período anterior à Revolução Industrial.
Para se atingir esse objetivo será necessário reduzir a queima de carvão em 13% ao ano nos próximos 10 anos e praticamente zerar as emissões de dióxido de carbono até o ano de 2050, mas já há a percepção de que essas metas não serão atingidas.
Energia renovável pode crescer 47% no Brasil até 2050.
O uso do sol e o vento para a geração de energia são a solução para esses problemas, mas infelizmente sua adoção ainda não vem sendo feita de maneira suficientemente rápida. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário