O estudo, realizado em
parceria com a Boston Consulting Group (BCG), é intitulado “Avançando nos
Caminhos da Descarbonização Automotiva no Brasil”, e tem por objetivo dar uma
contribuição da entidade e do setor para a COP, que será realizada este ano no
Azerbaijão e no ano que vem em Belém, no Pará.
O estudo foi entregue ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), em evento em Brasília.
Atualmente, o setor automotivo emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa cerca de 13% das emissões totais do Brasil. Se o ritmo atual de crescimento for mantido, as emissões poderão atingir 256 milhões de toneladas em 2040.
No entanto, o estudo Anfavea/BCG demonstra que, ao se intensificar o uso das novas tecnologias de propulsão desenvolvidas pelos fabricantes de veículos nacionais, combinadas com a maior utilização de biocombustíveis, pode-se obter uma redução de até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos.
Segundo a Anfavea, essa redução pode ser ainda mais expressiva, alcançando 400 milhões de toneladas de CO2 no mesmo período, caso sejam adotadas as seguintes medidas:
• Renovação da frota;
• Inspeção veicular;
• Aumento do poder calorífico
dos biocombustíveis;
• Implementação de programas
de reciclagem veicular. (biodieselbr)
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