Itaipu
amplia prazo da licitação binacional para usina fotovoltaica flutuante de 1 MW
no Brasil e Paraguai.
O
edital para contratação do serviço prevê o fornecimento dos equipamentos,
instalação, comissionamento e assistência técnica. Poderão participar da
licitação consórcios binacionais, formados por empresas brasileiras e
paraguaias.
Segundo
o superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu-Brasil,
Rogério Meneghetti, a extensão do prazo é necessária para que as empresas
possam tirar o maior número possível de dúvidas. “Além disso, por não se tratar
de um ‘projeto de prateleira’, ou seja, que possui particularidades próprias e
componentes de inovação, as empresas precisam fazer visitas técnicas até o
local para conceber o projeto e sanar suas dúvidas”, explica Meneghetti.
A mesma opinião é compartilhada pelo superintendente da Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu no Paraguai, Pedro Domaniczky. Ele destaca a importância do projeto-piloto, ressaltando suas características únicas, num âmbito de cooperação binacional, “que contribui para o desenvolvimento e consolidação de ambos os mercados (Brasil e Paraguai) em tecnologia solar flutuante”. As Assessorias de Energias Renováveis dos lados brasileiro e paraguaio irão coordenar a execução do serviço.
Itaipu amplia prazo para participação em edital de instalação de usina solar flutuante
Consórcio
binacional
As
empresas interessadas em participar da licitação deverão ser reunir em forma de
consórcio binacional, composto por empresas do Brasil e do Paraguai, em que
cada mercado deve deter no mínimo 30% de participação. Também deverão atender
aos requisitos de habilitação e demais exigências estabelecidas para cada país
no edital.
O prazo para a instalação dos painéis, a partir da assinatura da ordem de serviço, será de 150 dias corridos, incluindo a entrega do projeto de engenharia, dos equipamentos elétricos, do sistema de controle e instrumentação, estrutura mecânica, obras civis e estruturais, construção, montagem e comissionamento. Outros 180 dias serão adicionados para assistência técnica, treinamento e aceitação final do produto, totalizando 330 dias para a execução do projeto.
Como vão funcionar
Painéis
serão posicionados na margem paraguaia do reservatório, energia gerada vai
atender parcialmente o consumo interno da própria usina. Rogério Meneghetti
disse que a expectativa em relação ao projeto é que a instalação do painel
traga benefícios ambientais, entre os quais a redução da evaporação do
reservatório e a mitigação da formação de algas, contribuindo para a
preservação dos ecossistemas aquáticos. Ao refletir a luz solar, a água também
poderá aumentar a captação de energia dos painéis solares. (pv-magazine-brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário