Forsmark (Suécia)
A Suécia foi o primeiro país a aprovar o licenciamento de um depósito de resíduos de alta radioatividade, na cidade de Osthammar. Como os outros dois listados abaixo, é um depósito geológico profundo.
1) Os rejeitos são os elementos combustíveis. Para transporte é usado um recipiente de chumbo blindado interna e externamente por aço.
2) Para o armazenamento, serão utilizados silos de cobre, posteriormente concretados.
3) Um sistema de túneis levará ao fundo do reservatório, que fica abaixo do nível do mar.
4) Os silos serão dispostos em caixas de concreto para armazenamento definitivo. Depois de guardados, os elementos combustíveis não poderão mais ser retirados de lá.
Finlândia
O depósito de Olkiluoto é feito em rochas cristalinas. A previsão é de que entre em operação de 2.020.
EUA
Só pesquisa de viabilidade do depósito de Yucca Mountain, no Estado de Nevada, foram gastos US$ 10 bilhões. Mas ele ainda não saiu do papel.
O silo
Os silos que serão concretados no fundo do depósito de Forsmark serão feitos de cobre e aço.
Alternativa
Na falta de um depósito definitivo, usam-se silos de ácido inoxidável com blindagem de chumbo, que podem ou não ser concretados. Em países como Bélgica ou Suíça, eles ficam na superfície, em área urbana. Sua vantagem é permitir o acesso ao material radioativo se o país decidir reprocessa-lo, o que ocorre em depósitos permanentes, como os previstos em Forsmark e Yucca Mountain.
Enquanto isso, no Brasil
O plano de emergência em Angra prevê 4 faixas de risco e só tem a Rio – Santos como rota de fuga. A população que vive a 3 km do complexo deve ser imediatamente retirada em caso de acidente nuclear. (OESP)
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