A Cemig está imbuída em desenvolver usinas solares flutuantes em seus reservatórios hidrelétricos, aproveitando a infraestrutura de conexão para novos ativos destinados a geração distribuída, disse em 27/03/23 o presidente da companhia, Reynaldo Passanezi Filho.
“Dos 540 MWp previstos até 2027 grande parte virá de usinas de GD flutuantes nos grandes reservatórios e com taxas de retorno entre 11% e 14%”, pontuou o executivo durante o Cemig Day. O segmento de GD terá uma projeção de R$ 3,2 bilhões em investimentos até 2027, a partir de projetos já inscritos na antiga regra de isenções de taxas para a modalidade.
Para esse ano, a projeção de
aporte na ampliação do portfólio de ativos é de R$ 640 milhões, estimando mais
125 MWp em disponibilização aos clientes, o que dobra a atual capacidade
instalada da Cemig SIM. Já do aporte previsto para geração centralizada, de R$
14,4 bilhões, a estatal mineira deve atingir 1,9 GW médios em um portfólio 100%
renovável, com a maior parte vindo nas fontes solar e eólica, incluindo também
a renovação das concessões hidrelétricas.
Questionado sobre como a corporação pretende enfrentar o custo de capital e os preços baixos da energia nesse ano, Passanezi pontuou que o crescimento virá da engenharia e capital próprio, e que apesar de preferir projetos greenfield, uma saída é partir para aquisições em Minas Gerais mirando viabilidade, rentabilidade e deixando as parcerias para atuar de forma integral nos ativos. “Não faz sentido ter a maior comercializadora do país e comprar energia de terceiros, além de termos conhecimentos únicos sobre os clientes”, conclui.
Três usinas solares flutuantes serão implantadas pela Cemig
Projetos foram incluídos no
maior plano de investimentos da história da companhia, de R$ 42,2 bilhões.
A Cemig anunciou a instalação de uma usina solar flutuante no reservatório da hidrelétrica de Três Marias, com capacidade de 78 megawatts-pico. (canalenergia)
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