"Nenhuma decisão foi
tomada. E afirmo aos produtores: esperem que a democracia complete seu percurso
[...] antes de tomar decisões. Mantenham os dois motores até que a decisão seja
finalizada nas próximas semanas", disse à emissora francesa BFMTV.
Breton ainda pontuou que, mesmo que a União Europeia bloqueie esse tipo de motor nos carros produzidos no bloco, a decisão é local e "não atinge todo o planeta [porque] trata-se de bom senso".
A Itália é um dos países que mais se opõe à medida, que atingiria tanto os motores a gasolina como a diesel. A medida já foi aprovada pelo Parlamento Europeu em fevereiro, mas teve a votação adiada na reunião dos representantes permanentes dos 27 Estados-membros em Bruxelas e segue em debate.
Nesta segunda, o ministro de
Infraestrutura e vice premiê, Matteo Salvini, que está em Estrasburgo em uma
reunião do bloco sobre o tema, reafirmou a posição italiana. "O governo é
fortemente contrário sobre o [plano] Euro 7. Adiciono a posição contrária
também ao dossiê CO2 para veículos leves e pesados - a menos que não
entrem os biocombustíveis e os sintéticos e-fuel", afirmou.
Justificativa de Roma é que as medidas afetariam duramente as empresas italianas, mas também "os cidadãos e os postos de trabalho".
"Foi um encontro importante para dizer não à proibição dos carros movidos à gasolina e diesel. Só ter o elétrico significa agradar a China, demitir na Itália, demitir na Europa e não ajudar o ambiente. A transição ecológica é fundamental, mas não pode ir para frente por conta de multas, proibições, vetos, obrigações, penalizações e taxas. A transição ecológica não pode ser imposta por leis de Bruxelas", acrescentou ainda. (biodieselbr)
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