sábado, 6 de maio de 2023

Inmetro vai apoiar projeto de microturbina eólica

Zani Brazil Energias usará infraestrutura do Instituto para desenvolver sistema de inversão para geração de energia elétrica.

A Zani Brazil Energias fechou um acordo como mais nova empresa parceira do Inmetro no desenvolvimento de projetos tecnológicos. Assim a empresa de geração solar personalizada contará com o apoio de infraestrutura e pesquisadores do Laboratório de metrologia em energia elétrica da divisão específica do Instituo, o Lamel/Diele/Inmetro, para o desenvolvimento de um sistema de inversão para geração de energia elétrica por microturbina eólica.

“Trata-se do desenvolvimento de uma solução técnica inédita no Brasil e com alto potencial de impulsionar esse setor de energia limpa e renovável”, comentou o responsável pela Incubadora de Projetos e de Empresas, da Coordenação Geral de Inovação Tecnológica do Inmetro (Cnova), Orlando Bandeira.

Startup lança turbina eólica residencial que gera de 5 kWh por dia ao custo de um celular.

A turbina denominada AVATAR™, gera energia 24 horas por dia. Possui baixa manutenção e possui garantia de 2 anos e vida útil de 20 anos. E ainda pode ser instalada em um curto espaço de tempo exigindo pouco espaço ou até mesmo na cobertura.

A incubação de projetos tem prazo de até dois anos, podendo ser prorrogada por mais um ano, quando justificável.  A infraestrutura laboratorial disponibilizada pelo Inmetro conta com seis laboratórios de referência da Diele, além do apoio técnico de especialistas, bem como espaço físico para realização de ensaios pertinentes ao projeto.

Zani possui 5 anos de mercado e atua em soluções e projetos renováveis, tendo instalado experimentalmente 2 microturbinas eólicas de eixo vertical, uma no telhado da Igreja São José da Lagoa e outra em Barra de Guaratiba, Zona Sul e Zona Oeste do Rio de Janeiro.

“O desafio é certificar os componentes desenvolvidos para o sistema de inversão, permitindo a injeção da energia gerada na rede elétrica (geração on-grid), já que hoje a importação destes componentes representa um custo que praticamente inviabiliza a microgeração eólica on-grid no país.”, conclui Orlando. (canalenergia)

Nenhum comentário: