sábado, 2 de dezembro de 2023

Copel aplica R$ 2,5 mi para certificação de hidrogênio

Projeto PDI prevê plataforma computacional em nuvem para aprovação do H2 de baixo carbono produzido a partir de biomassa.

Segundo a companhia, o projeto é inovador na medida em que o país não possui ainda uma certificação de hidrogênio de baixo carbono oriundo da biomassa, sendo essa metodologia essencial para o desenvolvimento de negócios, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Copel investe em projeto de P&D inovador de certificação de hidrogênio

A solução deverá incorporar tecnologia blockchain e métricas de pegada de carbono – quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas direta ou indiretamente em serviços e produtos.

Copel investe em projeto de P&D inovador de certificação de hidrogênio.

A Copel Geração e Transmissão firmou contrato com o Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) para investir cerca de R$ 2,5 milhões no desenvolvimento de uma 1ª publicação plataforma computacional em nuvem, para certificação de hidrogênio de baixo carbono produzido a partir de biomassa (resíduos orgânicos, dejetos, bagaço de cana, entre outros).

Solução deverá incorporar tecnologia blockchain e métricas de pegada de carbono, quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas direta ou indiretamente em serviços e produtos. Gerente do projeto de P&D na Copel, Fabio Sevscuec, destaca a importância dessa iniciativa.

"O projeto é inovativo, não temos no Brasil a certificação de hidrogênio de baixo carbono oriundo da biomassa, sendo que essa certificação é essencial para o desenvolvimento de negócios, tanto no âmbito nacional quanto internacional’’, disse.

O projeto iniciou neste mês de outubro, e deve durar dois anos. Durante esse período, equipes da Copel e do Senai vão desenvolver a solução tecnológica que visa promover a sustentabilidade e impulsionar a economia verde e a competitividade do Brasil no mercado global de hidrogênio de baixo carbono.

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O uso do blockchain, um registro digital descentralizado e imutável de transações, trará transparência, confiabilidade e a rastreabilidade necessária ao produto. “Sabemos dos desafios em desenvolver uma certificação que hoje não existe, precisaremos trabalhar em conjunto com órgãos governamentais e diversos outros atores para que a tecnologia seja aceita pelo mercado. Mas é essa a finalidade dos projetos de inovação, desenvolver novas tecnologias que impactem a sociedade", acrescenta Fabio.

Segundo o engenheiro e pesquisador do ISI-TICs, Diego Moura, a adoção do hidrogênio como parte da matriz energética nacional impulsionará significativamente o desenvolvimento industrial do Brasil. “Uma produção mais limpa, com baixa emissão de carbono e alinhada aos compromissos ambientais internacionais assumidos pelo Brasil. Além disso, o projeto em parceria com a Copel reafirma o compromisso e esforços do Senai Pernambuco, na transição energética e descarbonização da economia”.

Copel investe em projeto de P&D inovador de certificação de hidrogênio. (aen.pr.gov)

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