O voo foi realizado em
19/11/23, na aeronave Gulfstream G600, com duração de 6h56. O avião partiu da
sede da empresa, em Savannah, na Geórgia (EUA), e pousou no aeroporto de
Farnborough, na Inglaterra.
Segundo a empresa, a missão mostra o potencial para o uso futuro de combustíveis renováveis na aviação, que apresentam menor teor de carbono, enxofre e aromáticos.
Atualmente, o uso do SAF nos motores das aeronaves está limitado a 50%.
Os dados coletados no voo
ajudarão a Gulfstream e seus fornecedores a avaliar a compatibilidade das
aeronaves com futuros combustíveis renováveis de baixo teor de aromáticos,
especialmente sob temperaturas frias para voos de longa duração.
“Uma das chaves para alcançar
as metas de descarbonização de longo prazo da aviação executiva é o amplo uso
de SAF em vez de combustível de aviação de base fóssil. A conclusão deste voo
de classe mundial ajuda a avançar a missão abrangente de sustentabilidade da
aviação executiva e a criar impactos ambientais positivos para as gerações
futuras”, afirmou Mark Burns, presidente da Gulfstream.
O SAF utilizado no voo era composto 100% de ésteres e ácidos graxos hidroprocessados, com 70% menos emissões de gás carbônico (CO2) no ciclo de vida do que o combustível de aviação de base fóssil, ajudando a reduzir o impacto da aviação no clima.
Pela 1ª vez na história da aviação, foi realizado em 19/11/23 um voo transatlântico com 100% de combustível sustentável.
Além disso, segundo a
empresa, o combustível com zero adição de aromáticos tem um impacto reduzido na
qualidade do ar local e um teor de enxofre muito baixo, o que pode reduzir os
impactos ambientais não relacionados com o CO2. (biodieselbr)
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