Biogas pode reduzir emissões do Brasil em 642 milhões tCO2, diz estudo.
Objetivo do levantamento da GEF Biogás é mostrar a viabilidade e divulgar a potencialidade da fonte.
Estudo inédito feito pelo GEF Biogás Brasil e lançado pela Associação Brasileira do Biogás durante o fórum de Biogás, na última semana, em São Paulo (SP), mostra que o potencial de redução do energético em emissões no país pode chegar a 642 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano.
Expansão do biogás no Brasil pode eliminar da atmosfera 642 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.
A expansão do segmento do biogás no Brasil, atualmente considerado marginal, pode eliminar da atmosfera 642 milhões de toneladas de gases de efeito estufa e gerar 780 mil empregos, segundo fontes do setor.
Os dados foram apresentados durante o 10º Fórum de Biogás, que se realiza esta semana em São Paulo, onde, pela primeira vez, se mostrou um estudo que correlaciona a redução de emissões e a criação de empregos nesta cadeia produtiva.
Atualmente, a produção de biogás no Brasil pode ser qualificada como marginal. O país gera 4,4% de sua capacidade, com 934 usinas que produzem 3,5 bilhões de metros cúbicos por ano.
O estudo revela que o setor do biogás pode avançar em todas as regiões do Brasil, em especial no Sudeste e Sul, onde se concentram segmentos do agronegócio que geram insumos para o biogás: cana-de-açúcar, suinocultura e avicultura.
Atualmente o governo brasileiro impulsiona o GEF Biogás Brasil, uma iniciativa que incentiva a produção de biogás na agroindústria nacional, associada à criação de animais e a cultivos como a mandioca, a cana-de-açúcar, bem como a gestão de resíduos sólidos, com ênfase nos vertedouros.
O ponto de partida da produção de biogás é dar um destino aos resíduos orgânicos que aumentam a contaminação ambiental quando não são tratados adequadamente. Ao mesmo tempo, visa contribuir com a geração de energia alternativa a dos combustíveis fósseis.
Uma vez purificado, o biogás se transforma em biometano, que tem as mesmas características que o gás natural extraído pela indústria do petróleo. Pode ser usado como substituto para abastecimento de veículos, residências e geração de eletricidade em centrais térmicas.
Ambos são quimicamente idênticos e inclusive podem se misturar nos gasodutos, mas têm uma grande diferença no que se refere a emissões de gases de efeito estufa. Considerando toda a cadeia de produção, o mesmo volume de biogás emite 90% menos que o gás natural.
"O objetivo do estudo é ajudar os gestores públicos a tomar decisões nessa área, tão sensível no atual ambiente de mudanças climáticas", afirmou Tiago Quintela Giuliani, especialista em políticas nacionais do projeto GEF e consultor da Unido, que realizou a pesquisa.
Segundo Giuliani, o cálculo de redução de emissões levou em conta o efeito de substituição do óleo diesel de caminhões e ônibus por biogás. Já existem várias experiências desse tipo por empresas, entre elas, a fabricante de veículos Scania.
O ponto de partida da produção de biogás é dar um destino aos resíduos orgânicos que aumentam a contaminação ambiental quando não são tratados adequadamente. Ao mesmo tempo, visa contribuir com a geração de energia alternativa a dos combustíveis fósseis.
Uma vez purificado, o biogás se transforma em biometano, que tem as mesmas características que o gás natural extraído pela indústria do petróleo. Pode ser usado como substituto para abastecimento de veículos, residências e geração de eletricidade em centrais térmicas.
Ambos são quimicamente idênticos e inclusive podem se misturar nos gasodutos, mas têm uma grande diferença no que se refere a emissões de gases de efeito estufa. Considerando toda a cadeia de produção, o mesmo volume de biogás emite 90% menos que o gás natural.
"O objetivo do estudo é ajudar os gestores públicos a tomar decisões nessa área, tão sensível no atual ambiente de mudanças climáticas", afirmou Tiago Quintela Giuliani, especialista em políticas nacionais do projeto GEF e consultor da Unido, que realizou a pesquisa.
Segundo Giuliani, o cálculo de redução de emissões levou em conta o efeito de substituição do óleo diesel de caminhões e ônibus por biogás. Já existem várias experiências desse tipo por empresas, entre elas, a fabricante de veículos Scania.
O pesquisador revelou que o ponto de partida do estudo foi o
trabalho de fomento do biogás no sul do Brasil: através do acompanhamento das
unidades de produção naquela região, se identificou que cada milhão de metros
cúbicos de capacidade instalada do biogás gera 11,5 novos empregos. (portuguese.xinhuanet)
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