Energia solar é uma fonte
limpa de energia! Além de ajudar o meio ambiente, podemos ajudar nosso país
economizar dinheiro em subsídios à energias “sujas” e poluidoras!
Relatório destaca que adiar o
investimento climático o tornará mais caro, principalmente a adaptação e as
perdas e danos decorrentes do clima extremo
Há consenso entre governos,
empresas, acadêmicos e ambientalistas de que o mundo precisa fazer muito mais
do que tem feito para frear as mudanças climáticas. Outro fato que ninguém nega
é que o avanço necessário depende de financiamento compatível com as metas
climáticas.
Um relatório do Climate Policy Initiative (CPI) dá um panorama: globalmente, nos anos de 2021 e 2022, o financiamento climático anual foi de USS 1,27 trilhão, o que equivale a menos de 20% dos subsídios anuais aos combustíveis fósseis (> US$ 7 trilhões em 2022), os maiores causadores isolados da mudança climática.
Fumaça sai de chaminé em usina siderúrgica na China. Investimento em projetos de petróleo e gás aumentou em 2018.
Subsídios a combustíveis
fósseis prejudicam expansão da energia verde
Em 2018, houve aumento no
investimento em novos projetos de petróleo e gás, enquanto o gasto com energia
renovável caiu 2%, segundo a AIE.
O Norte Global é capaz de canalizar
volumes expressivos de dinheiro em um contexto de crise. No ano de 2020, a
resposta à COVID-19 mobilizou US$ 11,7 trilhões, o relatório destaca. E o gasto
militar global de 2022, quando começou a guerra russa, foi de US$ 2,2 trilhões,
quase o dobro do investimento em clima, e deve subir ainda mais em 2023, com a
guerra israelense. A mão aberta nesses casos depõe contra a avareza climática
das grandes economias, e essa contradição tem sido o principal obstáculo para o
avanço das negociações na Conferência do Clima.
O relatório, que é anual,
destaca que adiar o investimento climático o tornará mais caro, principalmente
a adaptação e as perdas e danos decorrentes do clima extremo. O texto diz que o
financiamento climático anual já deveria ser de pelo menos US$ 8,6 trilhões,
mas, apesar da lacuna, o volume tem crescido. O financiamento climático nos
anos de 2019 e 2020 era de apenas UR$ 653 bilhões/ano, e o patamar atual de
quase 1,3 bilhões foi alcançado principalmente pelo crescimento nos setores de
renováveis e transporte.
Outro avanço destacado pela CPI é o maior conhecimento sobre os dados de financiamento climático, que ainda são pouco transparentes. Aproximadamente 28% (US$ 173 bilhões) do aumento observado em 2021/2022 neste relatório é atribuível à melhoria dos dados, segundo os autores. A organização afirma que isso resultou também em um maior entendimento do investimento climático em setores como agricultura, silvicultura, outros usos da terra e pesca; edifícios e infraestrutura; e resíduos.
(ecodebate)
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