A represa Billings, um dos
principais reservatórios que abastecem a população da região metropolitana de
São Paulo, vai ser também geradora de energia solar. Isso vai ser possível com
a instalação de conjuntos de usinas fotovoltaicas flutuantes.
Projeto da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) prevê a instalação de 5 plantas, com um total de 9 mil placas solares.
Quando pronta, a usina terá potencial de geração de energia de 1 megawatt, que corresponde ao abastecimento de eletricidade de cerca de 1.500 residências. O investimento será de R$ 25 milhões e a primeira etapa vai começar a funcionar até o fim deste ano. O assessor executivo da presidência da EMAE, Genésio Júnior, comenta o andamento do projeto.
Em 2020, foram realizados testes para a implantação deste sistema com uma usina piloto, feita em parceria entre a EMAE e companhias privadas. Nessa fase experimental, foram instalados 300 painéis fotovoltaicos, ocupando uma superfície de mil metros quadrados, com potencial para abastecer 75 residências.
A usina flutuante é uma alternativa viável, segura e certificada inclusive internacionalmente, para locais com alta densidade de população, como a cidade de São Paulo. Pode, inclusive, ser utilizada sobre áreas onde antes funcionavam aterros sanitários, em lagos de barragens de hidrelétricas ou em lagos formados em locais de mineração já extintos. (agenciabrasil.ebc)
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