Sol. Por que não aproveitar esse ‘mundão’ de energia?
Ao longo da história do progresso da humanidade, a
utilização prioritária de energias não renováveis vem causando sérios problemas
ambientais nas várias partes do nosso planeta, e a tendência é de esgotamento
e/ou escassez, fato que provocará sérios problemas de ordem econômica e social
nas várias partes do mundo. A utilização de energias alternativas se constitui
em providências imprescindíveis à infraestrutura necessária para garantir
tranquilidade à existência humana. Nesse contexto, a energia solar aparece como
uma excelente alternativa, notadamente nas regiões de maior incidência de calor
proveniente do sol que é extremamente abundante em nosso Estado, e o maior
aproveitamento da energia dele proveniente vai beneficiar não somente o meio
ambiente, mas os próprios consumidores, que passarão a dispor de uma energia
limpa, renovável e muito mais barata.
O cenário de demanda crescente e escassez de recursos
naturais impõem ao gestor público a busca por novos modelos de produção de
energia, preferencialmente por processos que não causem danos ao meio-ambiente.
O estímulo à produção de eletricidade pelo aproveitamento da luz solar não é
apenas necessidade, mas obrigação para o desenvolvimento de qualquer plano
racional de expansão da oferta desse insumo no País. “Trata-se de geração de
energia limpa e renovável, cuja matéria prima é inesgotável e abundante, além
de, obviamente, gratuita.” (Júlio Campos).
O Brasil e rico em recursos naturais e possui recursos
humanos disponíveis para atuar na geração de energia solar fotovoltaica. No
entanto, apesar de notáveis esforços em algumas fontes renováveis de energia,
são poucos os resultados que promovam a inserção da energia fotovoltaica na
matriz elétrica nacional. As Parcerias Públicas Privadas (PPPs) são o futuro
das relações entre poder público e setor privado, e essa modalidade de
concessão representa a ponte para o desenvolvimento do Brasil. Com a crescente
necessidade de se economizar dinheiro e recursos naturais, mediante uma
tecnologia sustentável, um dos grandes trunfos é a sustentabilidade gerando
economia tanto financeira quanto ecológica, e o resultado é mais satisfatório,
As fontes naturais de energia são gratuitas e não prejudicam o meio ambiente,
pode ser realizado por meio de uma PPP, em que tanto o setor público quanto a
iniciativa privada usufruem dos benefícios a curto, médio e longo prazo.
A tendência mundial é a busca por novas fontes de energia
que possam atender ao acelerado crescimento da demanda, de forma não poluente e
sustentável. No Brasil, temos diversas fontes energéticas, sejam as que já
estão consolidadas como as que despontam no cenário, a médio e longo prazo. No
caso da geração de energia elétrica a partir de fontes fotovoltaicas o mercado
brasileiro é extremamente promissor. Além do fato do país possuir uma fonte
inesgotável do principal insumo, o Sol, também dispõe da matéria prima
essencial para produção do silício utilizado na fabricação das células
fotovoltaicas. A cogeração de energia solar, por sua vez, permite que alguns
anos após o investimento, o consumidor nem tenha conta de luz para pagar,
apenas a taxa de utilização da rede. Uma nova resolução do governo permite que
residências e pequenas empresas façam geração para a rede nacional. Mas a falta
de incentivos é um obstáculo.
“O atraso na
energia solar fotovoltaica se deve, segundo o consultor Carlos Faria Café, a um
intenso lobby para manter as usinas e o negócio na mão de poucos. Ele refere-se
então a existência de tecnologias paradas no tempo em universidades. E conclui
reiterando que a energia solar é de longe a mais barata fonte de energia.
Produzindo energia solar perto do local de consumo (em nossos telhados), seus
custos são bastante competitivos, escreve ainda o consultor Carlos Faria Café.
Evitam-se grandes usinas e linhas de transmissão: a infraestrutura está pronta
e vem do sol de graça. Em várias regiões do Brasil, hoje já é mais barato
produzir a própria energia do que comprar das distribuidoras.”
Temos um país com alto potencial para a geração de energias
renováveis, A localização geográfica do Brasil favorece a geração de energia
solar em grande escala em regiões onde o sol brilha o ano inteiro. “Moro num
país tropical, abençoado por Deus” (Jorge Ben Jor), e rico em energia
por natureza e que, por isso mesmo, deveria fazer mais para aproveitar um de
seus mais preciosos recursos naturais: a energia proveniente do Sol. Porém, a
má administração do governo faz com que ele desperdice oportunidades de
explorar fontes de energia limpa. Está na hora de mudar o dito popular “Deixa estar
para ver como é que fica”
“Os investimentos em ciência e pesquisa
também são baixos, ficando concentrados nas áreas ligadas ao petróleo e a
biocombustíveis”. O discurso oficial sempre pendeu mais para “vamos
esperar o preço cair’ do que para criar legislação que incentive essas energias
renováveis.” (Ricardo Baitelo).
Ninguém tem dúvidas de que as energias renováveis vão
dominar no futuro. É um processo irreversível, com a Resolução 482 da Aneel*,
publicada em dezembro de 2012, abrem-se perspectivas para que os brasileiros
possam gerar sua própria energia através do mecanismo de net-metering, onde é
possível instalar uma usina solar em nosso telhado e, através do uso de um
relógio de medição bidirecional, trocar energia com a distribuidora. “A saída
para o desenvolvimento da produção solar, segundo Lima, é através da Geração
Distribuída, com a instalação de painéis fotovoltaicos em casas, empresas,
estabelecimentos comerciais e prédios, por exemplo.”
Fica o questionamento. Você já se perguntou por que não usar
a energia solar? O Sol brilha, despejando 1000 watts de energia por metro
quadrado da superfície do nosso planeta. Por que não aproveitar esse mundão de
energia? (ecodebate)
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