terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Governo avançou na descontaminação em Fukushima

Fukushima: governo japonês avançou na descontaminação, avalia AIEA
Entidade internacional publicou relatório sobre o programa de remediação que procura conter os efeitos do acidente nuclear de 2011.
Um relatório divulgado em 24/01/14, pela Agência Internacional de Energia Atômica considera que o Japão progrediu no combate à contaminação decorrente do acidente na usina nuclear de Fukushima. O comitê formado por 13 especialistas que visitaram a unidade japonesa elogiaram o trabalho do governo local na condução da reconstrução e revitalização das áreas atingidas após o desastre nuclear da usina.
Entre os destaques está a implantação do programa para remediar as consequências da radiação na área afetada e reduzir a exposição das pessoas, permitir, estimular e dar suporte ao retorno daqueles que deixaram a região. Além disso, houve a ajuda econômica aos municípios para lidarem com as sequelas sociais que o acidente causa.
A equipe da IAEA destacou ainda a eficiência na remoção do material contaminado. Além disso, observou uma mudança bem-vinda nos esforços com base na redução da contaminação da superfície e a taxa de radiação no ar. Foram analisados ainda o envolvimento da autoridade regulatória do setor nuclear e o monitoramento feito com o objetivo de controlar o status da descontaminação do local. E ainda, os progressos feitos sobre as fazendas, florestas e em relação ao mar e a contaminação da fauna e flora marinha, sendo registrado decréscimo das taxas desde 2011.
Contudo ainda há o que ser feito no país. Uma das principais é a de comunicar que qualquer nível de dose, em um momento pelo que passa o Japão, entre 1 e 20 mSv por ano é aceitável e está em linha com o padrão internacional, inclusive pela Organização Mundial de Saúde. Além disso, que a redução desses níveis de radiação é uma ação de longo prazo que não é possível realizar em curto período de tempo.
Recomenda ainda a realização de estudos de contaminação por indivíduo, a otimização do programa no que se refere a florestas próximas a áreas residenciais, fazendas e outras áreas públicas. A água marinha é outro ponto de preocupação dos especialistas, que recomendaram a continuidade do monitoramento da água e ambiente marinho, e sugere, que os dados possam ser interpretados dentro do contexto de processos conhecidos por afetar as concentrações de césio radioativo na água. (canalenergia)

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