quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Brasil é o 9° país mais atraente em energia renovável

Brasil passa a ser o 9° país mais atraente em energia renovável
Empresa analisou o mercado de fontes limpas em 40 países. Brasil era o 10º colocado na última edição do levantamento.
O Brasil é o nono país mais atrativo para investimentos em energia renovável, segundo uma nova edição do Índice de Atratividade dos Países para Energias Renováveis, elaborado pela EY (antiga Ernst & Young). A empresa analisa o mercado de fontes limpas em 40 países. Depois de chegar a 10ª colocação na última edição do levantamento trimestral, o Brasil conquistou mais uma colocação e se consolidou como um dos principais destinos de investimentos do mundo.
De acordo com a EY, a China é a primeira colocada do ranking, seguida por Estados Unidos, Alemanha e Japão. Atualmente, o Brasil é o segundo colocado em atratividade hidrelétrica, quarto em potencial para biomassa, sexto para energia eólica em terra e nono para energia solar.
O Brasil é o sexto colocado em atratividade em energia eólica
Mário Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY, acredita que o governo brasileiro teve que mudar sua estratégia em relação à energia solar após a crise enfrentada com a geração hídrica, em razão da seca que castiga a região Sudeste há mais de dois anos. Os dois leilões de energia previstos para este ano ajudaram o Brasil a galgar a nona posição no ranking. A expectativa, segundo análise da EY, é que o potencial da energia solar no Brasil, somado aos incentivos governamentais, atraia investimentos para o setor.
Lima diz que ainda é difícil investir no Brasil, pois existem barreiras burocráticas e imprevisibilidade na regulamentação. Apesar disso, empreendedores devem instalar usinas solares em parques eólicos existentes para reduzir custos operacionais. “A tendência é que com os investimentos feitos pelo governo, o preço da energia solar caia pela metade em quatro ou cinco anos”, afirma. Ele ressalta que por permitir uma instalação mais rápida, a energia solar passou a ser vista como principal alternativa no Brasil.
No caso da energia eólica, o executivo aponta que a exigência de elevada porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é um grande obstáculo para o desenvolvimento da energia eólica. Segundo o executivo, esses e outros gargalos logísticos terão que ser resolvidos para acomodar a geração de 22,4 GW esperadas até 2023. (canalenergia)

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