Brasil passa a ser o 9° país mais
atraente em energia renovável
Empresa analisou o mercado de
fontes limpas em 40 países. Brasil era o 10º colocado na última edição do
levantamento.
O Brasil é o nono país mais atrativo para investimentos em energia
renovável, segundo uma nova edição do Índice de Atratividade dos Países para
Energias Renováveis, elaborado pela EY (antiga Ernst & Young). A empresa
analisa o mercado de fontes limpas em 40 países. Depois de chegar a 10ª
colocação na última edição do levantamento trimestral, o Brasil conquistou mais
uma colocação e se consolidou como um dos principais destinos de investimentos
do mundo.
De acordo com a EY, a China é a primeira colocada do ranking, seguida
por Estados Unidos, Alemanha e Japão. Atualmente, o Brasil é o segundo colocado
em atratividade hidrelétrica, quarto em potencial para biomassa, sexto para
energia eólica em terra e nono para energia solar.
O Brasil é o sexto colocado em atratividade em energia eólica
Mário Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY, acredita
que o governo brasileiro teve que mudar sua estratégia em relação à energia
solar após a crise enfrentada com a geração hídrica, em razão da seca que
castiga a região Sudeste há mais de dois anos. Os dois leilões de energia
previstos para este ano ajudaram o Brasil a galgar a nona posição no ranking. A
expectativa, segundo análise da EY, é que o potencial da energia solar no
Brasil, somado aos incentivos governamentais, atraia investimentos para o
setor.
Lima diz que ainda é difícil investir no Brasil, pois existem barreiras
burocráticas e imprevisibilidade na regulamentação. Apesar disso,
empreendedores devem instalar usinas solares em parques eólicos existentes para
reduzir custos operacionais. “A tendência é que com os investimentos feitos
pelo governo, o preço da energia solar caia pela metade em quatro ou cinco
anos”, afirma. Ele ressalta que por permitir uma instalação mais rápida, a
energia solar passou a ser vista como principal alternativa no Brasil.
No caso da energia eólica, o executivo aponta que a exigência de elevada
porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamento do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é um grande obstáculo para o
desenvolvimento da energia eólica. Segundo o executivo, esses e outros gargalos
logísticos terão que ser resolvidos para acomodar a geração de 22,4 GW
esperadas até 2023. (canalenergia)
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