Uma luz no fundo no túnel...
O EPE (Empresa de Pesquisa Energética)
que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia
elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes
energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras, divulgou
o Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE, onde diz que o Carvão
Mineral ira aumentar em 1% sua participação na matriz energética Brasileira e
fontes alternativas (eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas) dobrarão de
tamanho no setor elétrico até 2020. Segundo o novo planejamento
energético de médio prazo do país, haverá uma leve queda da participação
da hidroeletricidade nesta década, bem como da lenha e carvão vegetal. Esta
redução, conforme indica o gráfico seguinte, é compensada pelo aumento da
presença dos derivados da cana-de-açúcar, em especial do etanol.
2010
2020
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim,
destaca que, graças às fontes renováveis – como a hidráulica, o etanol e a
eólica –, o Brasil se manterá como o país de matriz mais limpa no mundo.
“Devido ao potencial de exportação de petróleo e à estabilidade de
suas instituições, o país será cada vez mais cotejado pelas maiores
economias mundiais como um parceiro estratégico para suprimento
energético”, observa Tolmasquim.
A capacidade instalada no Sistema
Interligado Nacional deverá evoluir dos cerca de 110.000 MW em dezembro de
2010 para 171.000 MW em dezembro de 2020, com a priorização das fontes
renováveis (hidráulica, eólica e biomassa). Se por um lado a participação
das hidrelétricas cairá de 76% para 67%, a geração oriunda de
fontes alternativas, como a de usinas eólicas, de térmicas à biomassa e de
PCHs, vai dobrar em dez anos, de 8% para 16%. A geração eólica será
destaque, aumentando de 1% para 7%. Com isso, a fatia de fontes renováveis
se manterá em torno de 83% ao final do decênio.
A priorização das usinas hidrelétricas e das
fontes alternativas no horizonte de planejamento depende principalmente da
obtenção de Licenças Ambientais Prévias. Caso contrário, a expansão
através de projetos termelétricos, preferencialmente aqueles movidos a gás
natural, poderá constituir alternativa de atendimento à demanda frente a
eventuais atrasos dos projetos indicados. (teclando7)
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