terça-feira, 28 de outubro de 2014

Carvão crescerá 1% na Matriz energética na próxima década

Uma luz no fundo no túnel...
O EPE (Empresa de Pesquisa Energética) que  tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras, divulgou o Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE, onde diz que o Carvão Mineral ira aumentar em 1% sua participação na matriz energética Brasileira e fontes alternativas (eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas) dobrarão de tamanho no setor elétrico até 2020.  Segundo o novo planejamento energético de médio prazo do país, haverá uma leve queda da participação da hidroeletricidade nesta década, bem como da lenha e carvão vegetal. Esta redução, conforme indica o gráfico seguinte, é compensada pelo aumento da presença dos derivados da cana-de-açúcar, em especial do etanol.
2010
2020
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, destaca que, graças às fontes renováveis – como a hidráulica, o etanol e a eólica –, o Brasil se manterá como o país de matriz mais limpa no mundo. “Devido ao potencial de exportação de petróleo e à estabilidade de suas instituições, o país será cada vez mais cotejado pelas maiores economias mundiais como um parceiro estratégico para suprimento energético”, observa Tolmasquim.
A capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional deverá evoluir dos cerca de 110.000 MW em dezembro de 2010 para 171.000 MW em dezembro de 2020, com a priorização das fontes renováveis (hidráulica, eólica e biomassa). Se por um lado a participação das hidrelétricas cairá de 76% para 67%, a geração oriunda de fontes alternativas, como a de usinas eólicas, de térmicas à biomassa e de PCHs, vai dobrar em dez anos, de 8% para 16%. A geração eólica será destaque, aumentando de 1% para 7%. Com isso, a fatia de fontes renováveis se manterá em torno de 83% ao final do decênio.
A priorização das usinas hidrelétricas e das fontes alternativas no horizonte de planejamento depende principalmente da obtenção de Licenças Ambientais Prévias. Caso contrário, a expansão através de projetos termelétricos, preferencialmente aqueles movidos a gás natural, poderá constituir alternativa de atendimento à demanda frente a eventuais atrasos dos projetos indicados. (teclando7)

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