Brasil – Expectativas da Matriz Energética e sua evolução
até 2020
A geração eólica no Brasil deve
aumentar cerca de 30% a sua capacidade instalada em 2013, hoje avaliada em
1.800 MW, com a entrada em operação das seguintes novas instalações:
1. Livramento no Rio Grande do Sul – 78 MW
2. Miassaba 3 no Rio Grande no Norte – 68,5 MW
3. Rei dos Ventos 1 e 3 no Rio Grande do Norte – 118,6 MW
4. Casa Nova na Bahia – 180 MW
5. Pedra Branca na Bahia – 30 MW
6. São Pedro do Lago – 30 MW
7. Sete Gameleiras na Bahia – 30 MW
Apesar destes números a
participação da Energia Eólica no Sistema Elétrico Interligado Nacional
(SIN), que é avaliado em 120 GW, representa apenas 1,5% do total.
Para o próximo ano estão previstos
também o início de operação das seguintes Usinas Hidrelétricas:
1. Jirau em Rondônia – 3.750 MW
2. Simplício no Rio de Janeiro – 334 MW
3. Batalha em Goiás – 52,5 MW
4. São Domingos no Mato Grosso do Sul – 48 MW
5. João Borges em Santa Catarina (PCH – Pequena Central
Hidroelétrica) – 19,5 MW
Matriz Energética
Segundo estudos realizados pela
Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a evolução da Matriz Energética entre
2010 e 2020 terá o seguinte perfil:
Como se observa por estes gráficos,
a evolução aponta para uma participação das fontes renováveis de 46,3% em 2020
ante os 44,8% apresentados em 2010. Dessa forma, o Brasil se manterá como o
país de matriz mais limpa no mundo.
Capacidade instalada
O Plano Decenal da EPE prevê que a
capacidade instalada no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN) deve
evoluir de cerca de 110 GW (dezembro de 2010) para 171 GW (dezembro de 2020),
com a priorização das fontes renováveis (hidráulica, eólica e biomassa).
O gráfico a seguir demonstra a nova
distribuição:
A geração eólica, neste panorama,
será destaque, aumentando de 1% para 7% de participação em 2020. Com isso, a
fatia de fontes renováveis se manterá em torno de 82%-83% ao final do decênio.
(engenheironline)
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