quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rejeitos nucleares de Angra não têm destino

Rejeitos nucleares de Angra não têm destinação final!
Rejeitos estão até hoje sem destinação final. Desde o início da operação da usina de Angra 1, em 1985, o Rio vem se tornando cada vez mais o enclave nuclear da federação. Hoje já existe mais uma usina em atividade, Angra 2, e uma terceira está em construção. Além disso, o estado abriga a unidade de enriquecimento de urânio e a Fábrica de Elementos Combustíveis, ambas em Resende. Juntas, as três usinas vão gerar mais de dois mil megawatts, que entram no chamado sistema interligado brasileiro, levando energia elétrica para todo o país.
Passados 26 anos, a Comissão Nacional de Energia nuclear (CNEN) ainda não definiu o local onde será construído o repositório, destino final do lixo atômico. Os resíduos de média e baixa atividade, atualmente, são estocados em depósitos iniciais no terreno da usina. A central já acumula 6.650 embalados - entre tonéis e caixas - que estão em três prédios. Um quarto prédio abriga dois geradores de vapor de Angra 1, que foram substituídos em 2009. A previsão é que o repositório esteja concluído até 2020. Mas, até agora, sequer a região do Brasil que o abrigará foi definida. E Angra 3 entrará em operação, produzindo mais lixo nuclear. (carlosfariacafe)

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