sexta-feira, 22 de abril de 2011

Novo coquetel para produção de biocombustível

Pesquisadores testam novo coquetel para produção de biocombustível
Instituto de Física de São Carlos, da USP, quer otimizar processo de fabricação do etanol.
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP) está desenvolvendo um coquetel para aumentar o aproveitamento da cana-de-açúcar na produção de etanol e utilizar novas matérias-primas no processamento de biocombustíveis.
De acordo com a Agência USP, o coquetel contém fungos que produzem enzimas e, uma vez injetado em biomassas específicas para a produção de combustíveis (como o bagaço de cana), torna-as mais maleáveis, o que otimiza a obtenção do etanol.
Segundo o coordenador da pesquisa, o professor Igor Polikarpov, no processo de produção de etanol a partir da cana, o caule da planta é cortado e transportado para a usina, onde será esmagado. Aproveita-se o líquido para a fabricação de açúcar e o resto é queimado. Mas é possível utilizar esse bagaço para obter etanol. “Por esse novo processo, pode-se aumentar a produção em pelo menos 150%”, explica.
As pesquisas também visam ao aproveitamento de biomassa geral, onde se incluem como matérias-primas gramíneas e galhos e folhas de árvores. “É claro que precisamos conservar as florestas, mas também é preciso pensar uma maneira de aproveitar aquilo que está jogado na natureza”.
O Brasil figura como um dos maiores produtores de etanol no mundo, ao lado dos Estados Unidos. Juntos, os dois países são responsáveis pelo abastecimento de 75% do consumo mundial do combustível. (revistagloborural)

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