terça-feira, 26 de abril de 2011

Energia eólica: 2,3 mil GW em 2030

A energia eólica seguirá, nos próximos anos, uma tendência de crescimento na matriz energética mundial. O estudo “Panorama Global da Energia Eólica – GWEO 2010″, elaborado pelo Conselho Mundial de Energia Eólica e o Greenpeace Internacional, projeta que a fonte atenderá 12% da demanda elétrica do mundo em 2020, subindo para 22% em 2030.
Segundo as estimativas do estudo, a capacidade instalada daqui a 10 anos chegará a 1 mil GW instalados e em operação.
Outro ganho virá pelo lado a diminuição de gases de efeito estufa, com uma redução de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 por ano. O estudo projeta ainda que, no ano 2030, um total de 34 bilhão de toneladas de CO2 poderão ser evitados pelas 2.300 GW de capacidade eólica instalada no mundo.
Estas reduções representarão entre 50% e 75% do total das reduções nas emissões acumuladas que foram compromisso assumido para o ano 2020, nas metas de 2010 indicadas pelas nações industrializadas para o ano 2020, conforme seus “compromissos de Copenhagen para 2020”, aponta o estudo.
“Energia eólica pode fazer uma contribuição maciça e limpa para a produção mundial de eletricidade e para a descarbonização da geração elétrica, mas será necessário um comprometimento político para que isto venha a ocorrer”, comentou Steve Sawyer, Secretário Geral do GWEC. “A tecnologia de produção eólica dá aos governos uma alternativa viável e econômica para enfrentar os desafios atuais e, ainda, para tomarem uma parte ativa na revolução energética de que nosso planeta necessita”.
A energia eólica é a principal fonte de desenvolvimento de geração de energia em muitos países e, hoje, sua aplicação está espalhada em mais de 75 países ao redor do mundo. “Muito interessante é que, hoje, uma grande proporção do crescimento da eólica está ocorrendo fora do mundo industrializado,” informou Klaus Rave, presidente Mundial do GWEC. “Em 2030 nós temos a expectativa de que mais de metade dos parques eólicos instalados no mundo estarão localizados em países em desenvolvimento e em economias emergentes.” (ambienteenergia)

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