Ascensão e queda da civilização dos combustíveis fósseis
Ascensão e
queda da civilização dos combustíveis fósseis "We should leave oil before
it leaves us." Faith Birol (Chief economist of the IEA)
Na maior
parte da história, o ser humano sempre teve medo dos fenômenos naturais e
sofria os efeitos das forças da natureza, quer sejam os vulcões, os terremotos,
os tsunamis, os dilúvios, etc. Os seres humanos eram poucos e pouco alteravam o
ambiente em que viviam. Se destruíam uma área, podiam se locomover para outras
áreas virgens e ricas em recursos naturais. A humanidade era pequena e o mundo
imenso.
A população
mundial, no ano 1 na Era Cristã, estava em torno de 250 milhões de habitantes e
passou para 1 bilhão por volta do ano de 1800. A humanidade gastou 1800 para
crescer 4 vezes, enquanto a economia cresceu cerca de 5 vezes. O crescimento da
renda per capita foi muito pequeno, assim como o impacto das atividades
antrópicas sobre o meio ambiente. A esperança de vida da população mundial era
de 24 anos na época de Cristo e de 26 anos na época da Revolução Francesa e da
Inconfidência Mineira. A mortalidade infantil era extremamente alta e puxava a
média de vida para baixo. A fome e a pobreza campeavam no mundo.
Existiam
três fontes básicas de energia naquele tempo: a força humana, a força animal e
a energia da lenha (carvão vegetal obtido nas florestas). Para plantar, a
humanidade usava a enxada ou o arado puxado por algum animal. O transporte era
a pé, no lombo de cavalos, camelos, etc. ou em carroças. Não existiam prédios
com elevadores. A luz vinha das fogueiras ou da gordura de animais, como os
óleos de baleia e tartaruga. Evidentemente, esta prática levava ao desmatamento
e à ameaça de extinção de espécies.
Mas como disse um poeta mineiro do início do século passado, vivíamos em um
“mundo, vasto mundo”.
Alguns
países e as classes sociais mais poderosas recorriam à escravidão para ampliar
a força de trabalho. (pt.scribd.com)
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