terça-feira, 8 de abril de 2014

Ascensão e queda dos combustíveis fósseis

Ascensão e queda da civilização dos combustíveis fósseis
Ascensão e queda da civilização dos combustíveis fósseis "We should leave oil before it leaves us." Faith Birol (Chief economist of the IEA)
Na maior parte da história, o ser humano sempre teve medo dos fenômenos naturais e sofria os efeitos das forças da natureza, quer sejam os vulcões, os terremotos, os tsunamis, os dilúvios, etc. Os seres humanos eram poucos e pouco alteravam o ambiente em que viviam. Se destruíam uma área, podiam se locomover para outras áreas virgens e ricas em recursos naturais. A humanidade era pequena e o mundo imenso.
A população mundial, no ano 1 na Era Cristã, estava em torno de 250 milhões de habitantes e passou para 1 bilhão por volta do ano de 1800. A humanidade gastou 1800 para crescer 4 vezes, enquanto a economia cresceu cerca de 5 vezes. O crescimento da renda per capita foi muito pequeno, assim como o impacto das atividades antrópicas sobre o meio ambiente. A esperança de vida da população mundial era de 24 anos na época de Cristo e de 26 anos na época da Revolução Francesa e da Inconfidência Mineira. A mortalidade infantil era extremamente alta e puxava a média de vida para baixo. A fome e a pobreza campeavam no mundo.
Existiam três fontes básicas de energia naquele tempo: a força humana, a força animal e a energia da lenha (carvão vegetal obtido nas florestas). Para plantar, a humanidade usava a enxada ou o arado puxado por algum animal. O transporte era a pé, no lombo de cavalos, camelos, etc. ou em carroças. Não existiam prédios com elevadores. A luz vinha das fogueiras ou da gordura de animais, como os óleos de baleia e tartaruga. Evidentemente, esta prática levava ao desmatamento e à ameaça de extinção de espécies. Mas como disse um poeta mineiro do início do século passado, vivíamos em um “mundo, vasto mundo”.
Alguns países e as classes sociais mais poderosas recorriam à escravidão para ampliar a força de trabalho. (pt.scribd.com)

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