Eficiência energética é uma atividade que procura melhorar o uso das fontes de energia.
A utilização racional de energia, às vezes chamada
simplesmente de eficiência energética, consiste em usar menos energia para
fornecer a mesma quantidade de valor energético. Por definição, a eficiência
energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma
atividade e aquela disponibilizada para sua realização.
Os equipamentos em nossa casa, escritório, o nosso
carro, a iluminação nas nossas ruas e até as centrais que produzem e distribuem
a nossa energia, quer ela seja eletricidade, gás natural ou outra, consomem de
alguma forma uma fonte de energia. A utilização abusiva das fontes de energia
de origem de combustíveis fósseis, como o petróleo (que representa 37% do
consumo), o carvão (27%), o gás natural e o urânio, contribuem exponencialmente
para a libertação de dióxido de carbono para a atmosfera trazendo consequências
desastrosas para o nosso Planeta, como as chuvas ácidas, o aquecimento global e
a redução da camada de ozônio.
Edifícios energeticamente eficientes, processos
industriais e de transporte poderiam reduzir as necessidades energéticas do
mundo em 2050 por um terço, e será essencial no controlo das emissões globais
de gases com efeito de estufa, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A adoção de soluções ou medidas eficientemente
energéticas em edifícios pode passar como, por exemplo, por colocar um
isolamento térmico de modo a se consumir menos energia para aquecimento e
arrefecimento mantendo a mesma temperatura, instalar lâmpadas econômicas, em
vez de lâmpadas incandescentes para atingir o mesmo nível de iluminação.
Redes de sensores sem fio são muitas vezes
utilizados para visualizar o uso de energia em cada ponto para melhorar a
eficiência, como no exemplo do Japão.
A utilização das energias renováveis como fonte de
energia para consumo das necessidades energéticas, quer de climatização como de
aquecimento de águas quentes sanitárias e de piscinas é uma das formas mais
eficientes de reduzir o consumo de energias de combustíveis fósseis. A
instalação de painéis solares térmicos na cobertura dos edifícios pode
representar uma redução de 60% no consumo de energia para aquecimento de águas
sanitárias.
A eficiência energética e as energias renováveis são
os "dois pilares" da política energética sustentável.
Como todo país em desenvolvimento, o Brasil tem
uma grande demanda reprimida de energia - mas os índices nacionais de perda e
desperdício de eletricidade também são altos. O total desperdiçado, segundo o
Procel, chega a 40 milhões de kW, ou a US$ 2,8 bilhões, por ano. Os
consumidores - indústrias, residências e comércio - desperdiçam 22 milhões de
kW; as concessionárias de energia, por sua vez, com perdas técnicas e problemas
na distribuição, são responsáveis pelos 18 milhões de kW restantes.
Portanto, além de promover a substituição de
insumos esgotáveis (combustíveis fósseis) e a redução da intensidade do uso de
energia, qualquer política energética deve estimular a eficiência e o combate
ao desperdício por meio de instrumentos de regulação - como a especificação de
códigos com consumo máximo de energia em construções ou padrão de desempenho e
melhorias em equipamentos para garantir a incorporação de novas tecnologias,
mais eficientes, pelos fabricantes. (wikipedia)
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