Carros que
consumam menos combustíveis e que emitam menos gases de efeito estufa – os
principais agentes do aquecimento global. Até agora, porém, as montadoras continuam
ignorando completamente a nossa reinvindicação.
Por enquanto, a
Fiat foi a única empresa que emitiu uma resposta pouco conclusiva. A companhia,
que detém cerca de 23% das vendas de automóveis no país, diz que já produz
alguns modelos com eficiência energética acima da média. Isso só prova que as
adaptações tecnológicas são possíveis. O que estamos pedindo é justamente que
essas medidas não fiquem restritas a apenas alguns modelos, mas que todos os
carros da empresa sejam produzidos com tecnologias que permitam menor consumo
de combustível.
A empresa ainda
menciona que a tecnologia flex, com motores abastecidos com etanol, resolveria
o problema das emissões. Quanto à isso, não se pode ignorar dois elementos:
isso não significa ganho de eficiência energética – desde que foi criada, a
tecnologia flex avançou pouco nesse sentido. E há impactos socioambientais
inegáveis da atual produção de biocombustíveis no Brasil, como o desmatamento,
o avanço sobre outras culturas alimentares e a contaminação de água e solo por
fertilizantes. O investimento em eletromobilidade também pode ser uma resposta
a essas questões.
Produzir carros
mais eficientes e desenvolver veículos elétricos é um caminho que já está sendo
adotado pelas indústrias mundo afora. É uma ação tão importante quanto a
promoção de melhorias na infraestrutura para os transportes públicos e não motorizados.
(greenpeace)
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