Ministra afirma que sistema elétrico é 'extremamente robusto'; para Edison Lobão, apagão é 'assunto encerrado'.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, rebateu em 12/11/09, as críticas feitas à demora na apuração das causas que levaram ao apagão elétrico na noite de terça e afirmou que a comparação feita com episódios do governo anterior é inadequada. "É absolutamente inequívoco que o Brasil de hoje é diferente do Brasil que sofreu racionamento por oito meses. Temos energia sobrando, naquela época faltava", afirmou a jornalistas após evento no CCBB a respeito dos números do desmatamento na Amazônia Legal.
Foi a primeira vez que a ministra, que já comandou a pasta de Minas e Energia, se pronunciou sobre o assunto. Dilma garantiu que o sistema de geração e transmissão de energia é "extremamente robusto" e que o episódio está sendo avaliado pelo Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)."Respondo a vocês com o que disse Lobão (ministro de Minas e Energia, Edison Lobão). Não tenho nenhuma informação a acrescentar", afirmou.
De acordo com a ministra, o sistema foi submetido a uma situação muito forte de vendaval, chuvas e raios que teria desligado a transmissão como forma de proteção. "A avaliação da causa é essa. Se houve mais elementos, a responsável é a Aneel", disse.
Dilma lembrou que em 2005 houve uma situação similar no Brasil, ainda que não na mesma proporção, nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Ela citou sua experiência à frente da pasta, disse que sua resposta não era politizada e salientou que os diferentes setores de energia elétrica devem ser ouvidos sobre o tema.
A ministra voltou a dizer que a Aneel é que ficará a cargo do levantamento completo das causas, mas mostrou-se tranquila em relação a isso, afirmando que a agência já fez uma tarefa similar no evento do passado. Ela encerrou a entrevista coletiva mostrando bom humor. "Nós, seres humanos, temos um problema imenso: não controlamos chuva, vento, raio, apesar de sempre termos tentado. Mas não conseguimos ainda. Talvez, algum dia."
'ASSUNTO ENCERRADO'
Também nesta quinta, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o apagão que deixou 18 Estados brasileiro às escuras não foi discutido em uma reunião que ele teve hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não tratamos do blecaute. O assunto está encerrado. Conseguimos restaurar o serviço em pouco tempo e já identificamos as causas", afirmou o ministro, logo após sair de um encontro que contou também com autoridades do setor elétrico. Lobão, entretanto, afirmou que o governo analisa providências para "melhorar mais ainda" o sistema que "já é bom e confiável."
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, rebateu em 12/11/09, as críticas feitas à demora na apuração das causas que levaram ao apagão elétrico na noite de terça e afirmou que a comparação feita com episódios do governo anterior é inadequada. "É absolutamente inequívoco que o Brasil de hoje é diferente do Brasil que sofreu racionamento por oito meses. Temos energia sobrando, naquela época faltava", afirmou a jornalistas após evento no CCBB a respeito dos números do desmatamento na Amazônia Legal.
Foi a primeira vez que a ministra, que já comandou a pasta de Minas e Energia, se pronunciou sobre o assunto. Dilma garantiu que o sistema de geração e transmissão de energia é "extremamente robusto" e que o episódio está sendo avaliado pelo Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)."Respondo a vocês com o que disse Lobão (ministro de Minas e Energia, Edison Lobão). Não tenho nenhuma informação a acrescentar", afirmou.
De acordo com a ministra, o sistema foi submetido a uma situação muito forte de vendaval, chuvas e raios que teria desligado a transmissão como forma de proteção. "A avaliação da causa é essa. Se houve mais elementos, a responsável é a Aneel", disse.
Dilma lembrou que em 2005 houve uma situação similar no Brasil, ainda que não na mesma proporção, nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Ela citou sua experiência à frente da pasta, disse que sua resposta não era politizada e salientou que os diferentes setores de energia elétrica devem ser ouvidos sobre o tema.
A ministra voltou a dizer que a Aneel é que ficará a cargo do levantamento completo das causas, mas mostrou-se tranquila em relação a isso, afirmando que a agência já fez uma tarefa similar no evento do passado. Ela encerrou a entrevista coletiva mostrando bom humor. "Nós, seres humanos, temos um problema imenso: não controlamos chuva, vento, raio, apesar de sempre termos tentado. Mas não conseguimos ainda. Talvez, algum dia."
'ASSUNTO ENCERRADO'
Também nesta quinta, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o apagão que deixou 18 Estados brasileiro às escuras não foi discutido em uma reunião que ele teve hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não tratamos do blecaute. O assunto está encerrado. Conseguimos restaurar o serviço em pouco tempo e já identificamos as causas", afirmou o ministro, logo após sair de um encontro que contou também com autoridades do setor elétrico. Lobão, entretanto, afirmou que o governo analisa providências para "melhorar mais ainda" o sistema que "já é bom e confiável."
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