Uma queda na produção americana de milho, provocada pelo excesso de chuvas nas regiões produtoras do meio-oeste dos Estados Unidos, poderá abrir a oportunidade de novas exportações de etanol anidro brasileiro na próxima safra, segundo o diretor técnico da União da Indústria de cana-de-açúcar (Unica), Antonio Pádua Rodrigues.
Segundo ele, no entanto, as exportações brasileiras para os EUA se tornarão possíveis apenas se houver uma janela de oportunidade criada pela alta do preço do milho - e do etanol de milho -, enquanto o etanol de cana brasileiro estiver com preço mais baixo. Pádua deixou claro, contudo, que, no momento, não existe possibilidade de exportação do etanol brasileiro, diante da oferta limitada do produto, o que deixa os preços internos bastante elevados. "Com as atuais condições, exportar etanol é impossível", disse.
O empresário e conselheiro da Unica, Maurílio Biagi Filho, também avalia que, com o atual preço do etanol - de R$ 1,12 o litro nas usinas de São Paulo -, é impossível exportar o combustível. "Além disso, para exportar é preciso primeiro ter o combustível disponível. Se tiver, é preciso ainda achar para quem será exportado e em que condições'', afirmou.
O presidente da São Martinho, Fábio Venturelli, acredita que o setor vai cuidar primeiramente no mercado interno. “O fato de uma janela de exportação ser criada não significa que efetivamente iremos vender etanol no exterior”, disse.
De qualquer forma, no longo prazo, segundo a analista da analista da trading francesa Sucres et Denrees, Karim Salamon, os EUA precisarão importar grandes volumes de etanol do Brasil para atender às metas de utilização de biocombustíveis avançados impostas pelo Padrão de Combustíveis Renováveis dos EUA (RFS, na sigla em inglês). Segundo ela, os EUA dependerão de forma expressiva do etanol brasileiro para cumprir os mandatos estabelecidos, de 757 milhões de litros em 2010, atingindo 15,1 bilhões de litros em 2022. Isso porque o etanol feito de milho, padrão nos EUA, não atende à meta de redução de pelo menos 40% de redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Segundo ele, no entanto, as exportações brasileiras para os EUA se tornarão possíveis apenas se houver uma janela de oportunidade criada pela alta do preço do milho - e do etanol de milho -, enquanto o etanol de cana brasileiro estiver com preço mais baixo. Pádua deixou claro, contudo, que, no momento, não existe possibilidade de exportação do etanol brasileiro, diante da oferta limitada do produto, o que deixa os preços internos bastante elevados. "Com as atuais condições, exportar etanol é impossível", disse.
O empresário e conselheiro da Unica, Maurílio Biagi Filho, também avalia que, com o atual preço do etanol - de R$ 1,12 o litro nas usinas de São Paulo -, é impossível exportar o combustível. "Além disso, para exportar é preciso primeiro ter o combustível disponível. Se tiver, é preciso ainda achar para quem será exportado e em que condições'', afirmou.
O presidente da São Martinho, Fábio Venturelli, acredita que o setor vai cuidar primeiramente no mercado interno. “O fato de uma janela de exportação ser criada não significa que efetivamente iremos vender etanol no exterior”, disse.
De qualquer forma, no longo prazo, segundo a analista da analista da trading francesa Sucres et Denrees, Karim Salamon, os EUA precisarão importar grandes volumes de etanol do Brasil para atender às metas de utilização de biocombustíveis avançados impostas pelo Padrão de Combustíveis Renováveis dos EUA (RFS, na sigla em inglês). Segundo ela, os EUA dependerão de forma expressiva do etanol brasileiro para cumprir os mandatos estabelecidos, de 757 milhões de litros em 2010, atingindo 15,1 bilhões de litros em 2022. Isso porque o etanol feito de milho, padrão nos EUA, não atende à meta de redução de pelo menos 40% de redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa.
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