sábado, 14 de novembro de 2009

Cartas de repúdio

APAGÃO DA EDUCAÇÃO
A baixaria na Uniban, o vazamento da prova do Enem e a propaganda do governo embutida na prova do Enade são alguns dos indicadores da "importância" que se dá à educação (ou à falta dela) neste país. Vivemos um verdadeiro apagão da educação.
Agripino Alberto Domingues - São Paulo - centraltalentos@bol.com.br
PROPAGANDA POLÍTICA
A politização do Enade (11/11/09, A3) é uma triste amostra desse governo, em que tudo é direcionado em benefício próprio (poder), não se preocupando com a lei.
Laert Pinto Barbosa - São Paulo - laert_barbosa@ig.com.br
SÃO PEDRO, COSTAS LARGAS
Os canais de TV mostraram, à exaustão, pronunciamento recente da ministra Dilma Rousseff de que o Brasil estava livre do apagão porque neste governo existe planejamento. Mas agora a ministra foi desmentida pelas circunstâncias, pois a queda simultânea de três linhas transmissoras não nos parece que seja apenas culpa de São Pedro e seu séquito. É lógico que o problema não foi criado por este governo, já que os engenheiros desde a época da construção da Usina de Itaipu foram contra a decisão dos militares, pois, além de implicar uma sociedade burra com o Paraguai, alagaria área considerável, com enorme prejuízo para o meio ambiente, e submergiria, como submergiu, as Quedas de Iguaçu, de rara beleza. Em seu lugar propunham, como ainda propõem, a construção de usinas menores ao longo do rio, pois seriam mais confiáveis que a megausina. Mas era obrigação do governo cuidar com extrema atenção das linhas de transmissão e dotá-las dos dispositivos competentes para evitar a possibilidade do efeito dominó. Já teve sete anos para tanto. E ainda vai insistir no modelo de megausinas, cometendo a mesma bobagem no Rio Madeira e em outros na Amazônia, apontando sua construção como prova de planejamento. Têm razão os que defendem a construção de mais usinas com menor capacidade, que diminuem ou anulam o risco de um apagão generalizado, assim como a implementação de energia alternativa. Se o governo alterar essa sistemática absurda e cuidar efetivamente da manutenção das linhas
de transmissão, aí, sim, poderemos dizer que houve planejamento, senão é mais um papo furado. Afinal, apagão já é duro de engolir, acompanhado de tentativas de se eximir da responsabilidade, então, é intragável, ainda mais regadas a explicações simplórias do ministro de Minas e Energia (MME).
Gilberto Pacini - São Paulo - benetazzos@bol.com.br
ACIDENTE
O ministro Edison Lobão declarou que o apagão foi causado por um acidente. Ah, ufa... Agora estou mais confortado. Ficaria preocupado se não fosse acidente. Ora, ministro, poupe-nos de comentários tolos e inócuos! Tenha sido por acidente ou não, não é plausível que um sistema energético seja tão frágil a ponto de deixar 60 milhões de pessoas sem força. Sobretudo porque não é a primeira vez que isso acontece nos últimos anos. Ministro, faça um favor aos brasileiros, ceda a sua cadeira a quem de fato conhece o assunto e tenha competência para gerir adequadamente um pasta dessa importância!
Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. - São Paulo - paulorcc@uol.com.br
AMADORES
O secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, tecnocrata, deu a sua explicação para o apagão do PT: "O novo apagão foi resultado de uma combinação inédita de fatores." Os fatores que a população vem sentindo no bolso: inchaço nas estatais, pois trocaram a competência pela militância, e falta de investimentos, gerando ineficiência nos serviços. É o que dá colocar amadores em cargos que exigem experiência. E foram capazes de culpar as condições climáticas, quando se sabe que isso é praticamente impossível. Se assim fosse, todas as vezes que há ventos fortes acabaria a energia. Acorda, Brasil!
ERRO OPERACIONAL?
Gostaria que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) explicasse à população brasileira as razões que levaram seus técnicos a exagerar na demanda de Itaipu até a sua máxima capacidade, quando poderiam ter distribuído essa enorme demanda de energia para um grande número de usinas hidrelétricas. Pergunto: essa melhor distribuição poderia ter evitado o apagão (mesmo com o tal raio)? Houve erro operacional?
Walter Coronado Antunes - São Paulo - coronadoantunes@uol.com.br
''Dilma Rousseff, Patroa do Apagão Completo (PAC)?"
Eduardo Augusto de Campos Pires - São Paulo - eacpires@terra.com.br
EXPLICAÇÃO
Cuidado, José Serra! Creio que o ministro Lobão ou a ministra Dilma vão acabar publicando um comunicado oficial dizendo que o senhor provocou o apagão ao ligar o carregador do celular...
José Carlos Carapeto – Matão - jccarapeto@yahoo.com.br
FACE OCULTA
A verdadeira face deste governo que está aí, a face oculta da incompetência, escondida por propaganda enganosa e mentiras sistemáticas, começa a aparecer. Logo surgirão as verdades sobre o PAC, pré-sal, biodiesel, educação, saúde... Eles não esperavam que isso começasse a ocorrer a um ano das eleições. E não esqueçamos quem foi a ministra de Minas e Energia e hoje é a mãe do PAC!
Carlos Alberto Roxo - São Paulo - roxo_7@terra.com.br
O apagão, paradoxalmente, clareou a "farsa oculta" do governo.
Claudio Afif Domingos - São Paulo - claudioafif@uol.com.br
ESCLARECIMENTO
A respeito da reportagem Quiproquó atrasa mudança do MAC para o Ibirapuera (11/11, D3), a Secretaria de Estado da Cultura esclarece: não existe nenhum entrave ao andamento das obras no prédio da Avenida Pedro Álvares Cabral (antiga sede do Detran). As ações seguem conforme o planejamento previsto, que é o de preparar o edifício para receber o acervo do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) no primeiro semestre de 2010. O projeto elaborado pelo escritório do arquiteto Oscar Niemeyer não foi aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), o que nos obrigou a reformulá-lo para atender às exigências do órgão. A reforma foi aprovada por Niemeyer. Sobre o questionamento da licitação, citado na matéria, o recurso da empresa Santa Bárbara Engenharia foi analisado pela comissão de licitação e indeferido em julho. Por fim, a legenda da foto está errada. Ela se refere ao Pavilhão da Agricultura, e não ao das Indústrias.
JOÃO SAYAD, secretário - São Paulo
DEMISSÃO NA SENASP
O editorial As drogas e o mea culpa de Lula (9/11, A3) comete erro ao sugerir que eu tenha tido participação na demissão de Luís Eduardo Soares da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Como bem se sabe, a Senasp é um órgão ligado ao Ministério da Justiça, cujo titular à época era Márcio Thomaz Bastos, a quem caberia definir, em conjunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tanto as políticas da área de justiça e segurança quanto os executores dessas políticas. Portanto, não há razão para o Estado falar em "rota de colisão" com José Dirceu. O ministro Thomaz Bastos pode confirmar o que digo.
JOSÉ DIRCEU, ex-ministro-chefe da Casa Civil - São Paulo
N. da R. - Em depoimentos no Congresso e na Assembleia Legislativa e em entrevistas à imprensa, o antropólogo Luís Eduardo Soares explicou as razões de sua saída da Secretaria Nacional de Segurança Pública, mencionando as tentativas de interferência de assessores do então chefe da Casa Civil e enfatizando o comportamento "questionável" de seus assistentes Valdomiro Diniz e Marcelo Sereno.
APAGÃO DA EDUCAÇÃO
A baixaria na Uniban, o vazamento da prova do Enem e a propaganda do governo embutida na prova do Enade são alguns dos indicadores da "importância" que se dá à educação (ou à falta dela) neste país. Vivemos um verdadeiro apagão da educação.
Agripino Alberto Domingues - São Paulo - centraltalentos@bol.com.br
PROPAGANDA POLÍTICA
A politização do Enade (11/11/09, A3) é uma triste amostra desse governo, em que tudo é direcionado em benefício próprio (poder), não se preocupando com a lei.
Laert Pinto Barbosa - São Paulo - laert_barbosa@ig.com.br
SÃO PEDRO, COSTAS LARGAS
Os canais de TV mostraram, à exaustão, pronunciamento recente da ministra Dilma Rousseff de que o Brasil estava livre do apagão porque neste governo existe planejamento. Mas agora a ministra foi desmentida pelas circunstâncias, pois a queda simultânea de três linhas transmissoras não nos parece que seja apenas culpa de São Pedro e seu séquito. É lógico que o problema não foi criado por este governo, já que os engenheiros desde a época da construção da Usina de Itaipu foram contra a decisão dos militares, pois, além de implicar uma sociedade burra com o Paraguai, alagaria área considerável, com enorme prejuízo para o meio ambiente, e submergiria, como submergiu, as Quedas de Iguaçu, de rara beleza. Em seu lugar propunham, como ainda propõem, a construção de usinas menores ao longo do rio, pois seriam mais confiáveis que a megausina. Mas era obrigação do governo cuidar com extrema atenção das linhas de transmissão e dotá-las dos dispositivos competentes para evitar a possibilidade do efeito dominó. Já teve sete anos para tanto. E ainda vai insistir no modelo de megausinas, cometendo a mesma bobagem no Rio Madeira e em outros na Amazônia, apontando sua construção como prova de planejamento. Têm razão os que defendem a construção de mais usinas com menor capacidade, que diminuem ou anulam o risco de um apagão generalizado, assim como a implementação de energia alternativa. Se o governo alterar essa sistemática absurda e cuidar efetivamente da manutenção das linhas
de transmissão, aí, sim, poderemos dizer que houve planejamento, senão é mais um papo furado. Afinal, apagão já é duro de engolir, acompanhado de tentativas de se eximir da responsabilidade, então, é intragável, ainda mais regadas a explicações simplórias do ministro de Minas e Energia (MME).
Gilberto Pacini - São Paulo - benetazzos@bol.com.br
ACIDENTE
O ministro Edison Lobão declarou que o apagão foi causado por um acidente. Ah, ufa... Agora estou mais confortado. Ficaria preocupado se não fosse acidente. Ora, ministro, poupe-nos de comentários tolos e inócuos! Tenha sido por acidente ou não, não é plausível que um sistema energético seja tão frágil a ponto de deixar 60 milhões de pessoas sem força. Sobretudo porque não é a primeira vez que isso acontece nos últimos anos. Ministro, faça um favor aos brasileiros, ceda a sua cadeira a quem de fato conhece o assunto e tenha competência para gerir adequadamente um pasta dessa importância!
Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. - São Paulo - paulorcc@uol.com.br
AMADORES
O secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, tecnocrata, deu a sua explicação para o apagão do PT: "O novo apagão foi resultado de uma combinação inédita de fatores." Os fatores que a população vem sentindo no bolso: inchaço nas estatais, pois trocaram a competência pela militância, e falta de investimentos, gerando ineficiência nos serviços. É o que dá colocar amadores em cargos que exigem experiência. E foram capazes de culpar as condições climáticas, quando se sabe que isso é praticamente impossível. Se assim fosse, todas as vezes que há ventos fortes acabaria a energia. Acorda, Brasil!
ERRO OPERACIONAL?
Gostaria que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) explicasse à população brasileira as razões que levaram seus técnicos a exagerar na demanda de Itaipu até a sua máxima capacidade, quando poderiam ter distribuído essa enorme demanda de energia para um grande número de usinas hidrelétricas. Pergunto: essa melhor distribuição poderia ter evitado o apagão (mesmo com o tal raio)? Houve erro operacional?
Walter Coronado Antunes - São Paulo - coronadoantunes@uol.com.br
''Dilma Rousseff, Patroa do Apagão Completo (PAC)?"
Eduardo Augusto de Campos Pires - São Paulo - eacpires@terra.com.br
EXPLICAÇÃO
Cuidado, José Serra! Creio que o ministro Lobão ou a ministra Dilma vão acabar publicando um comunicado oficial dizendo que o senhor provocou o apagão ao ligar o carregador do celular...
José Carlos Carapeto – Matão - jccarapeto@yahoo.com.br
FACE OCULTA
A verdadeira face deste governo que está aí, a face oculta da incompetência, escondida por propaganda enganosa e mentiras sistemáticas, começa a aparecer. Logo surgirão as verdades sobre o PAC, pré-sal, biodiesel, educação, saúde... Eles não esperavam que isso começasse a ocorrer a um ano das eleições. E não esqueçamos quem foi a ministra de Minas e Energia e hoje é a mãe do PAC!
Carlos Alberto Roxo - São Paulo - roxo_7@terra.com.br
O apagão, paradoxalmente, clareou a "farsa oculta" do governo.
Claudio Afif Domingos - São Paulo - claudioafif@uol.com.br
ESCLARECIMENTO
A respeito da reportagem Quiproquó atrasa mudança do MAC para o Ibirapuera (11/11, D3), a Secretaria de Estado da Cultura esclarece: não existe nenhum entrave ao andamento das obras no prédio da Avenida Pedro Álvares Cabral (antiga sede do Detran). As ações seguem conforme o planejamento previsto, que é o de preparar o edifício para receber o acervo do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) no primeiro semestre de 2010. O projeto elaborado pelo escritório do arquiteto Oscar Niemeyer não foi aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), o que nos obrigou a reformulá-lo para atender às exigências do órgão. A reforma foi aprovada por Niemeyer. Sobre o questionamento da licitação, citado na matéria, o recurso da empresa Santa Bárbara Engenharia foi analisado pela comissão de licitação e indeferido em julho. Por fim, a legenda da foto está errada. Ela se refere ao Pavilhão da Agricultura, e não ao das Indústrias.
JOÃO SAYAD, secretário - São Paulo
DEMISSÃO NA SENASP
O editorial As drogas e o mea culpa de Lula (9/11, A3) comete erro ao sugerir que eu tenha tido participação na demissão de Luís Eduardo Soares da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Como bem se sabe, a Senasp é um órgão ligado ao Ministério da Justiça, cujo titular à época era Márcio Thomaz Bastos, a quem caberia definir, em conjunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tanto as políticas da área de justiça e segurança quanto os executores dessas políticas. Portanto, não há razão para o Estado falar em "rota de colisão" com José Dirceu. O ministro Thomaz Bastos pode confirmar o que digo.
JOSÉ DIRCEU, ex-ministro-chefe da Casa Civil - São Paulo
N. da R. - Em depoimentos no Congresso e na Assembleia Legislativa e em entrevistas à imprensa, o antropólogo Luís Eduardo Soares explicou as razões de sua saída da Secretaria Nacional de Segurança Pública, mencionando as tentativas de interferência de assessores do então chefe da Casa Civil e enfatizando o comportamento "questionável" de seus assistentes Valdomiro Diniz e Marcelo Sereno.

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