Sucesso do leilão de energia eólica, realizado esta semana, motivou grupo a investir na sua primeira fábrica de aerogeradores na América Latina.
A multinacional francesa Alstom assinou ontem um memorando de entendimento com o governo da Bahia para construir uma fábrica de equipamentos eólicos no Estado. Será a primeira planta da empresa na América Latina para produzir aerogeradores, destaca o vice-presidente de energia da Alstom, Marcos Costa. Segundo ele, a expectativa é começar a construção da fábrica no primeiro semestre de 2010.
"O leilão realizado pelo governo esta semana (de energia eólica) mostrou que essa fonte de energia é muito competitiva e terá um papel importante na matriz energética do País nos próximos anos", avalia o executivo, justificando que o resultado da disputa foi um dos fatores determinantes na decisão de investimento da empresa. Além disso, a Alstom, que faturou 9,7 bilhões no primeiro semestre, deverá receber alguns incentivos do governo baiano para montar a fábrica no Estado. Os benefícios ainda estão sendo discutidos.
O investimento total será de R$ 50 milhões e criará cerca de 150 empregos diretos. Embora ainda esteja em negociação, o local mais provável para receber a nova unidade será o Polo de Camaçari, por causa das condições logísticas, explica Costa. Ele comenta que o projeto da fábrica prevê uma capacidade instalada de 300 MW em equipamentos por ano. "Mas, neste primeiro momento, a capacidade ficará entre 90 e 180 MW, que é a demanda verificada com nossos clientes."
O índice de nacionalização das peças dos aerogeradores deve começar com 40% e atingir 60% em dois anos, o que tende a enquadrar os clientes da Alstom nas regras de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), observa Costa. Segundo ele, para a construção da unidade, o dinheiro do banco estatal pode ser uma alternativa, mas a empresa pode fazer todo o investimento com recursos próprios. "Ainda estamos avaliando essa questão."
O executivo afirma que a fábrica será uma plataforma de exportação para toda a América Latina. A prioridade, no entanto, será o Brasil, cujas expectativas em torno da energia eólica ganharam força com o leilão realizado segunda-feira. No total, foram comercializados 1.805 MW nas regiões Sul e Nordeste do País. O preço médio ficou em R$ 148,39, com deságio de 21%. "O resultado deu boas sinalizações de continuidade para o futuro", diz Costa.
O potencial do mercado atraiu outras multinacionais para o País. A americana General Electric (GE) também deve iniciar, no primeiro semestre de 2010, a construção de uma unidade em Campinas, no interior de São Paulo. Já a multinacional alemã Siemens estuda instalar uma fábrica no Nordeste, ainda sem local definido.
Em recente entrevista ao Estado, o diretor de Energias Renováveis da empresa, Alan Rodriguez, afirmou que o objetivo seria ficar próximo das usinas e, ao mesmo tempo, ser atendido por um grande porto para facilitar possíveis exportações.
Outra empresa atraída pelo elevado número de projetos que foram habilitados para disputar o leilão (339 empreendimentos, de 10 mil MW) foi a argentina Impsa. A empresa planeja a ampliação da fábrica de Pernambuco para atender a demanda do mercado. A expansão custará R$ 200 milhões.
A multinacional francesa Alstom assinou ontem um memorando de entendimento com o governo da Bahia para construir uma fábrica de equipamentos eólicos no Estado. Será a primeira planta da empresa na América Latina para produzir aerogeradores, destaca o vice-presidente de energia da Alstom, Marcos Costa. Segundo ele, a expectativa é começar a construção da fábrica no primeiro semestre de 2010.
"O leilão realizado pelo governo esta semana (de energia eólica) mostrou que essa fonte de energia é muito competitiva e terá um papel importante na matriz energética do País nos próximos anos", avalia o executivo, justificando que o resultado da disputa foi um dos fatores determinantes na decisão de investimento da empresa. Além disso, a Alstom, que faturou 9,7 bilhões no primeiro semestre, deverá receber alguns incentivos do governo baiano para montar a fábrica no Estado. Os benefícios ainda estão sendo discutidos.
O investimento total será de R$ 50 milhões e criará cerca de 150 empregos diretos. Embora ainda esteja em negociação, o local mais provável para receber a nova unidade será o Polo de Camaçari, por causa das condições logísticas, explica Costa. Ele comenta que o projeto da fábrica prevê uma capacidade instalada de 300 MW em equipamentos por ano. "Mas, neste primeiro momento, a capacidade ficará entre 90 e 180 MW, que é a demanda verificada com nossos clientes."
O índice de nacionalização das peças dos aerogeradores deve começar com 40% e atingir 60% em dois anos, o que tende a enquadrar os clientes da Alstom nas regras de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), observa Costa. Segundo ele, para a construção da unidade, o dinheiro do banco estatal pode ser uma alternativa, mas a empresa pode fazer todo o investimento com recursos próprios. "Ainda estamos avaliando essa questão."
O executivo afirma que a fábrica será uma plataforma de exportação para toda a América Latina. A prioridade, no entanto, será o Brasil, cujas expectativas em torno da energia eólica ganharam força com o leilão realizado segunda-feira. No total, foram comercializados 1.805 MW nas regiões Sul e Nordeste do País. O preço médio ficou em R$ 148,39, com deságio de 21%. "O resultado deu boas sinalizações de continuidade para o futuro", diz Costa.
O potencial do mercado atraiu outras multinacionais para o País. A americana General Electric (GE) também deve iniciar, no primeiro semestre de 2010, a construção de uma unidade em Campinas, no interior de São Paulo. Já a multinacional alemã Siemens estuda instalar uma fábrica no Nordeste, ainda sem local definido.
Em recente entrevista ao Estado, o diretor de Energias Renováveis da empresa, Alan Rodriguez, afirmou que o objetivo seria ficar próximo das usinas e, ao mesmo tempo, ser atendido por um grande porto para facilitar possíveis exportações.
Outra empresa atraída pelo elevado número de projetos que foram habilitados para disputar o leilão (339 empreendimentos, de 10 mil MW) foi a argentina Impsa. A empresa planeja a ampliação da fábrica de Pernambuco para atender a demanda do mercado. A expansão custará R$ 200 milhões.
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