Investimentos privados em energias limpas vão garantir auto-suficiência energética do Ceará em poucos anos mesmo com a demanda dos grandes projetos industriais. Cogita-se também a instalação de uma usina nuclear no Estado
A constância dos ventos e a impetuosidade do sol do Ceará vão ajudar a garantir a quantidade de energia elétrica necessária para os grandes projetos industriais que serão instalados no Estado. Com os investimentos privados que o Ceará vem recebendo para a construção de parques eólicos e da segunda maior usina de energia solar do mundo em Tauá, além das termelétricas, o Ceará será auto-suficiente em poucos anos, estima o Governo do Estado.
"Temos, hoje, duas termelétricas construídas no Pecém que vão ter gás suficiente para operar em sua plenitude por causa dessa unidade de regaseificação que começa a funcionar ainda este ano. Com ela, os nossos atuais 550 mil m³ de gás/dia vão passar para 7 milhões de m³/dia. Também há a termelétrica da MPX que está sendo construída, sem falar nas unidades eólicas", afirma o secretário-adjunto de Infra-Estrutura, Otacílio Borges.
Bons ventos
No caso das usinas de energia eólica, uma já foi inaugurada este ano, em Beberibe, e mais duas serão inauguradas amanhã, 17, ambas no município de Aracati. "Outras 11 estão sendo construídas e teremos 14 novas usinas prontas até o fim de 2009. O Governo Federal também prometeu realizar um leilão no início de 2009 exclusivo para energia eólica o que vai atrair muitos projetos para o Ceará", acrescenta. Segundo ele, também há estudos para instalar uma grande linha de transmissão em todo o litoral do Ceará para levar a energia que sai dos parques até o sistema Eletrobrás. Assim, o Estado ficaria ainda mais atraente para investimentos em geração de energia limpa, como explica o secretário.
Atualmente, a demanda de energia do Ceará é de 1.300 megawatts (mw), mas o Estado tem capacidade para produzir, somente com as duas termelétricas já em operação, 500 mw. Outros 500 mw sairão das 14 novas usinas eólicas, 700 mw serão produzidas na termelétrica da MPX e 50 mw na usina de energia solar de Tauá. A quantidade de energia necessária para cada grande empreendimento de grande porte não foi divulgada pelo Governo do Estado, mas hoje, sem esses projetos concluídos, o Ceará gasta 1.300 mw, e até 2014, quando siderúrgica e refinaria estiverem em operação, o Estado terá pelo menos 1.750 mw de energia.
Energia nuclear em questão
Além das usinas de energia eólica e solar, o Ceará também poderá aumentar sua produção de energia com a possível instalação de uma usina nucler. Isso porque o Plano Nacional de Energia (PNE 2030), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indicou a necessidade de implantação de quatro novas usinas no País com 1.000 megawatts de potência instalada. Dessas quatro, uma deve ser construída entre 2015, uma entre 2020 e 2025 e duas entre 2025 e 2030, sendo duas no Nordeste e duas no Sudeste.
O diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, José Carlos de Miranda, que esteve em Fortaleza no mês passado, levantou a possibilidade de uma das usinas a ser instalada no Ceará. A escolha, entretanto, fica a cargo da Eletrobrás Termonuclear S/A, ou simplesmente Eletronuclear. "No caso da localização das futuras plantas, não há qualquer indicação, por parte do PNE 2030 e, por conseguinte, da EPE, dos estados que estariam aptos a abrigar as usinas. A decisão ainda depende de uma série de estudos em fase de elaboração pela Eletronuclear", afirma a assessoria de imprensa da EPE. A Eletronuclear diz, que a empresa vai fazer estudos e apontar os locais mais apropriados, que devem ter um grande volume de água disponível para resfriar o reator, mas que cabe ao Congresso Nacional aprovar as decisões ou não.
A constância dos ventos e a impetuosidade do sol do Ceará vão ajudar a garantir a quantidade de energia elétrica necessária para os grandes projetos industriais que serão instalados no Estado. Com os investimentos privados que o Ceará vem recebendo para a construção de parques eólicos e da segunda maior usina de energia solar do mundo em Tauá, além das termelétricas, o Ceará será auto-suficiente em poucos anos, estima o Governo do Estado.
"Temos, hoje, duas termelétricas construídas no Pecém que vão ter gás suficiente para operar em sua plenitude por causa dessa unidade de regaseificação que começa a funcionar ainda este ano. Com ela, os nossos atuais 550 mil m³ de gás/dia vão passar para 7 milhões de m³/dia. Também há a termelétrica da MPX que está sendo construída, sem falar nas unidades eólicas", afirma o secretário-adjunto de Infra-Estrutura, Otacílio Borges.
Bons ventos
No caso das usinas de energia eólica, uma já foi inaugurada este ano, em Beberibe, e mais duas serão inauguradas amanhã, 17, ambas no município de Aracati. "Outras 11 estão sendo construídas e teremos 14 novas usinas prontas até o fim de 2009. O Governo Federal também prometeu realizar um leilão no início de 2009 exclusivo para energia eólica o que vai atrair muitos projetos para o Ceará", acrescenta. Segundo ele, também há estudos para instalar uma grande linha de transmissão em todo o litoral do Ceará para levar a energia que sai dos parques até o sistema Eletrobrás. Assim, o Estado ficaria ainda mais atraente para investimentos em geração de energia limpa, como explica o secretário.
Atualmente, a demanda de energia do Ceará é de 1.300 megawatts (mw), mas o Estado tem capacidade para produzir, somente com as duas termelétricas já em operação, 500 mw. Outros 500 mw sairão das 14 novas usinas eólicas, 700 mw serão produzidas na termelétrica da MPX e 50 mw na usina de energia solar de Tauá. A quantidade de energia necessária para cada grande empreendimento de grande porte não foi divulgada pelo Governo do Estado, mas hoje, sem esses projetos concluídos, o Ceará gasta 1.300 mw, e até 2014, quando siderúrgica e refinaria estiverem em operação, o Estado terá pelo menos 1.750 mw de energia.
Energia nuclear em questão
Além das usinas de energia eólica e solar, o Ceará também poderá aumentar sua produção de energia com a possível instalação de uma usina nucler. Isso porque o Plano Nacional de Energia (PNE 2030), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indicou a necessidade de implantação de quatro novas usinas no País com 1.000 megawatts de potência instalada. Dessas quatro, uma deve ser construída entre 2015, uma entre 2020 e 2025 e duas entre 2025 e 2030, sendo duas no Nordeste e duas no Sudeste.
O diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE, José Carlos de Miranda, que esteve em Fortaleza no mês passado, levantou a possibilidade de uma das usinas a ser instalada no Ceará. A escolha, entretanto, fica a cargo da Eletrobrás Termonuclear S/A, ou simplesmente Eletronuclear. "No caso da localização das futuras plantas, não há qualquer indicação, por parte do PNE 2030 e, por conseguinte, da EPE, dos estados que estariam aptos a abrigar as usinas. A decisão ainda depende de uma série de estudos em fase de elaboração pela Eletronuclear", afirma a assessoria de imprensa da EPE. A Eletronuclear diz, que a empresa vai fazer estudos e apontar os locais mais apropriados, que devem ter um grande volume de água disponível para resfriar o reator, mas que cabe ao Congresso Nacional aprovar as decisões ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário