Custo no País é 60% maior que nos EUA e na Europa
O custo para construir uma central eólica no Brasil ainda é 60% maior que na Europa e nos Estados Unidos. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Lauro Fiuza, para a instalação de cada megawatt (MW) no País, precisa-se investir R$ 5 milhões.
“Boa parte desse valor deve-se à elevada carga tributária. Se houvesse uma desoneração de todos os impostos, o custo cairia 30%”, afirma Fiuza, que tem trabalhado na criação de um regime especial, batizado de Renovento, para incentivar a energia eólica. A medida anunciada semana passada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai nessa direção.
Ele anunciou o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para esse tipo de equipamento, que resultará em queda de 5% no custo total do projeto. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, lembra ainda que as usinas eólicas serão enquadradas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reide) e estarão isentas de PIS e Cofins na aquisição de bens e serviços para implementar os projetos.
“Todos esses benefícios são um sinal do nosso interesse pela energia eólica”, diz Tolmasquim, em resposta às incertezas da indústria em relação aos próximos passos do País nessa energia. Segundo o executivo, essa fonte de energia faz parte das metas levadas pelo Brasil a Copenhague. “Ainda não definimos qual a periodicidade dos leilões, mas vou definir no próximo plano decenal qual será a participação da eólica na matriz nacional.”
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), hoje o Brasil tem 36 parques eólicos, com potência de 605 megawatts (MW). No mundo, a capacidade instalada soma cerca de 120 mil MW, com crescimento médio de 27% ao ano, entre 1990 e 2008.
Mas, apesar de ser renovável e não ter quase nenhum impacto ambiental, há críticos a essa fonte de eletricidade. Para alguns, os moinhos provocam poluição visual e sonora, além de ameaçar as aves. Para o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde Castro, isso não é relevante.Um dos problemas é a instabilidade na geração. Isso porque os parques não produzem toda a sua capacidade 100% do tempo. No Brasil, ela vai complementar a hidreletricidade no Nordeste. “No período seco, quando há escassez de água, venta-se muito.”
O custo para construir uma central eólica no Brasil ainda é 60% maior que na Europa e nos Estados Unidos. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Lauro Fiuza, para a instalação de cada megawatt (MW) no País, precisa-se investir R$ 5 milhões.
“Boa parte desse valor deve-se à elevada carga tributária. Se houvesse uma desoneração de todos os impostos, o custo cairia 30%”, afirma Fiuza, que tem trabalhado na criação de um regime especial, batizado de Renovento, para incentivar a energia eólica. A medida anunciada semana passada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai nessa direção.
Ele anunciou o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para esse tipo de equipamento, que resultará em queda de 5% no custo total do projeto. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, lembra ainda que as usinas eólicas serão enquadradas no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reide) e estarão isentas de PIS e Cofins na aquisição de bens e serviços para implementar os projetos.
“Todos esses benefícios são um sinal do nosso interesse pela energia eólica”, diz Tolmasquim, em resposta às incertezas da indústria em relação aos próximos passos do País nessa energia. Segundo o executivo, essa fonte de energia faz parte das metas levadas pelo Brasil a Copenhague. “Ainda não definimos qual a periodicidade dos leilões, mas vou definir no próximo plano decenal qual será a participação da eólica na matriz nacional.”
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), hoje o Brasil tem 36 parques eólicos, com potência de 605 megawatts (MW). No mundo, a capacidade instalada soma cerca de 120 mil MW, com crescimento médio de 27% ao ano, entre 1990 e 2008.
Mas, apesar de ser renovável e não ter quase nenhum impacto ambiental, há críticos a essa fonte de eletricidade. Para alguns, os moinhos provocam poluição visual e sonora, além de ameaçar as aves. Para o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), Nivalde Castro, isso não é relevante.Um dos problemas é a instabilidade na geração. Isso porque os parques não produzem toda a sua capacidade 100% do tempo. No Brasil, ela vai complementar a hidreletricidade no Nordeste. “No período seco, quando há escassez de água, venta-se muito.”
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