sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Energia Hídrica

A energia hídrica é aquela que utiliza a força cinética das águas de um rio e a converte em energia elétrica, com a rotação de uma turbina hidráulica.
À exceção das grandes indústrias hidrelétricas, que atendem ao vasto mercado, há também a aplicação da energia hídrica no campo através de pequenas centrais hidrelétricas, baseadas em pequenos rios. A região Centro- sul do país é especialmente propícia ao uso desse tipo de recurso.
As pequenas centrais são capazes de suprir uma propriedade e alimentar seus geradores. Na Europa, muitos sítios e chácaras se utilizam dessas instalações como fonte alternativa.
O Brasil possui 15% dos recursos mundiais em água doce em seu território, 70% desses recursos encontram-se na região Nortes (Amazônia) e pouco mais que 15% no Centro-Oeste. As regiões Sul e Sudeste dispõem de apenas em torno de 12% destes recursos. Os rios que oferecem condições para a exploração hidrelétrica ficam distantes dos grandes centros onde a demanda por energia é maior, trazer a eletricidade para o Rio e São Paulo implicaria em um custo de transmissão elevado, a perda de energia é grande numa transmissão de longa distância.
As hidroelétricas, através de turbinas hidráulicas associadas a geradores e alternadores, convertem a energia cinética da água em energia elétrica.
Hidrelétrica é constituída de duas partes, a hidráulica que armazena a água para épocas de estiagem e a elétrica que produz a eletricidade. Usina hidroelétrica compõe-se de duas partes, uma fica o gerador que produz a energia elétrica e a fica a turbina que é movida pela água.
O custo de produção do quilowatt é menor que das outras formas de produção de energia elétrica. Razão simples, a matéria prima é a água que cai de graça do céu.
A vantagem é que não existe nenhum tipo de poluição. O Brasil é o único país do mundo que domina a tecnologia de produção de energia hidroelétrica e reuni condições geoclimáticas para a instalação de Usinas Hidráulicas. É a razão de tantas iniciativas oriundas dos países desenvolvidos contra a construção de usinas hidráulicas no Brasil.
Da energia elétrica produzida no Brasil, 97% é produzida em usinas hidráulicas. Das formas produtivas em larga escala, ela é totalmente renovável, limpa e não polui a atmosfera.
A energia elétrica é produzida por um gerador, na casa de força.
O Gerador possui um eixo que é movido por uma turbina
A Turbina é movida por jato de água, depois do uso, a água continua o seu percurso.
A água fica armazenada em reservatório para ser usada nos períodos de seca, quando está cheio, o excesso é jogado fora através do vertedouro.
O Brasil e o Paraguai, mantém em conjunto, o maior complexo hidroelétrico da atualidade, Itaipu, com mais de 18 GW, metade de toda a energia elétrica produzida, pertence ao Brasil.
A situação da matriz energética atual mostra a necessidade de capacidade adicional, que supera os 3,5 GW anuais, o que significa uma necessidade de investimento da ordem dos US$ 9 bilhões ao ano durante os próximos 5 anos.
A hidroeletricidade tem um histórico de problemas sociais, como a expulsão de milhares de moradores locais e populações tradicionais; das áreas de alagamento, pois a construção de usinas hidrelétricas envolve a criação de represas, que alargam regiões antes ocupadas por vegetação nativa, plantações, criações de animais e comunidades.
Na Amazônia está o maior potencial hidroelétrico a ser explorado, existem projetos não sustentáveis do ponto de vista ambiental ou econômico. O efeito colateral da construção de uma usina hidroelétrica é a regularização da vazão do rio, que passa a ter água o ano todo e nas épocas de chuva não provoca inundações e enchentes. Dispor de água em períodos de estiagem e é construído um reservatório, onde a água do verão é guardada até a chegada do inverno. O reservatório propicia a preservação da fauna e da flora. Nos meses de estiagem é comum algum rio ficar seco, destruindo sua fauna e flora. Propicia a piscicultura garantindo a sobrevivência dos profissionais da pesca, é um local para o lazer, a capacidade é calculada de forma criteriosa, mesmo em períodos de grande estiagem o reservatório não chegue ao mínimo.

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