Os Estados Unidos têm a possibilidade de exportar etanol pela primeira vez em meio ao aumento da competitividade internacional do produto devido à queda do dólar e ao aperto na oferta de álcool no Brasil, tradicionalmente um grande exportador.
Os mercados americanos de grãos estão agitados há dois dias com rumores de que o etanol americano poderia ser exportado ao Brasil e à Europa, mas até o momento não houve confirmação de negócios por parte das principais companhias do setor.
Os rumores sobre exportações do etanol americano ajudaram a elevar os futuros de milho na Bolsa de Chicago (CBOT). A exportação do combustível significaria que mais milho americano seria usado na produção de etanol.
O Brasil, que produz etanol a partir da cana-de-açúcar, tradicionalmente o exporta aos EUA, onde o combustível é produzido principalmente a partir de milho. Mas o fato de os preços do açúcar terem atingido os níveis mais altos em quase 30 anos incentivaram as usinas a produzir açúcar em lugar do biocombustível.
"Se o mercado brasileiro ou o europeu precisarem dele, o produto irá para lá", disse Matt Hartwig, diretor de comunicações da Associação de Combustíveis Renováveis dos EUA.
Traders de etanol no Brasil disseram que várias empresas vêm analisando a possibilidade de importar o combustível, mas que esse negócios ainda não são viáveis aos preços atuais.
"Comercialmente, estamos perto dessa possibilidade de importar", disse Plinio Nastari, presidente da empresa de análises Datagro.
Operadores no mercado brasileiro do combustível disseram que os negócios podem tornar-se mais atrativos nos próximos meses, quando a colheita de cana diminuir na região centro-sul do Brasil, levando a aumento no preço do álcool. Para isso, o real também teria que continuar se valorizando ante o dólar.
A expectativa é que a produção brasileira de etanol chegue a cerca de 28 bilhões de l nesta safra, e as exportações estão previstas para chegar a 2,8 bilhões de l. O centro-sul brasileiro, onde é cultivada cerca de 90% da safra de cana, é responsável pela maior parte da produção de etanol.
Etanol para o Norte e Nordeste
Traders disseram que o Norte e Nordeste do Brasil seriam os mercados mais prováveis para quaisquer potenciais exportações de etanol dos EUA.
O suprimento de etanol no centro-sul do Brasil é mais abundante em meio à colheita atual de cana de açúcar, e os custos do transporte dos EUA para essas regiões seriam maiores.
"Quaisquer importações que o Brasil possa fazer seriam para complementar seu consumo, porque a demanda geral brasileira continua a crescer. Uma parte importante da frota de brasileira é flex, e o índice de mistura na gasolina é significativamente maior que nos EUA," disse Rick Kment, analista de etanol junto à Telvent DTN.Toda a gasolina vendida no Brasil contém 25% de etanol. A frota brasileira de veículos de combustível flex, em rápido crescimento, pode funcionar com misturas com teor mais alto de etanol ou com etanol puro.
Os mercados americanos de grãos estão agitados há dois dias com rumores de que o etanol americano poderia ser exportado ao Brasil e à Europa, mas até o momento não houve confirmação de negócios por parte das principais companhias do setor.
Os rumores sobre exportações do etanol americano ajudaram a elevar os futuros de milho na Bolsa de Chicago (CBOT). A exportação do combustível significaria que mais milho americano seria usado na produção de etanol.
O Brasil, que produz etanol a partir da cana-de-açúcar, tradicionalmente o exporta aos EUA, onde o combustível é produzido principalmente a partir de milho. Mas o fato de os preços do açúcar terem atingido os níveis mais altos em quase 30 anos incentivaram as usinas a produzir açúcar em lugar do biocombustível.
"Se o mercado brasileiro ou o europeu precisarem dele, o produto irá para lá", disse Matt Hartwig, diretor de comunicações da Associação de Combustíveis Renováveis dos EUA.
Traders de etanol no Brasil disseram que várias empresas vêm analisando a possibilidade de importar o combustível, mas que esse negócios ainda não são viáveis aos preços atuais.
"Comercialmente, estamos perto dessa possibilidade de importar", disse Plinio Nastari, presidente da empresa de análises Datagro.
Operadores no mercado brasileiro do combustível disseram que os negócios podem tornar-se mais atrativos nos próximos meses, quando a colheita de cana diminuir na região centro-sul do Brasil, levando a aumento no preço do álcool. Para isso, o real também teria que continuar se valorizando ante o dólar.
A expectativa é que a produção brasileira de etanol chegue a cerca de 28 bilhões de l nesta safra, e as exportações estão previstas para chegar a 2,8 bilhões de l. O centro-sul brasileiro, onde é cultivada cerca de 90% da safra de cana, é responsável pela maior parte da produção de etanol.
Etanol para o Norte e Nordeste
Traders disseram que o Norte e Nordeste do Brasil seriam os mercados mais prováveis para quaisquer potenciais exportações de etanol dos EUA.
O suprimento de etanol no centro-sul do Brasil é mais abundante em meio à colheita atual de cana de açúcar, e os custos do transporte dos EUA para essas regiões seriam maiores.
"Quaisquer importações que o Brasil possa fazer seriam para complementar seu consumo, porque a demanda geral brasileira continua a crescer. Uma parte importante da frota de brasileira é flex, e o índice de mistura na gasolina é significativamente maior que nos EUA," disse Rick Kment, analista de etanol junto à Telvent DTN.Toda a gasolina vendida no Brasil contém 25% de etanol. A frota brasileira de veículos de combustível flex, em rápido crescimento, pode funcionar com misturas com teor mais alto de etanol ou com etanol puro.
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