segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Mistura maior garante vida longa para o biodiesel brasileiro

Ao contrário do que pensam os críticos do governo Lula, o Programa de Biodiesel não é um fracasso, mas é um êxito.
O RS tem tirado proveito disto. É líder na produção de biodiesel no Brasil, respondendo por 20% do bolo nacional.
Em 2008, o governo tornou obrigatória a mistura de 2% no diesel, elevou a fatia para 3% em 2009, e ainda este ano aumentou tudo para 4%, sendo que a partir de 1º de janeiro a mistura chegará a 5%.
Como 80% da produção de biodiesel sai de cima da soja, a nova meta significa que no ano que vem o Brasil terá que produzir 2,4 milhão de toneladas de soja apenas para atender a nova produção de biodiesel. Este ano, serão 1,4 milhões de toneladas.
Produtores europeus de biodiesel reclamam que rivais norte-americanos esquivam-se do pagamento de impostos aduaneiros.
O Conselho Europeu de Biodiesel (EBB, na sigla em inglês), que representa interesses dos produtores de biodiesel da Europa, pediu em 26/11/09 à Comissão Europeia que investigue os rivais dos EUA, que estariam recebendo subsídios do governo, não pagando impostos de antidumping e anti-subsídio da União Europeia (UE) e exportando biodiesel à Europa via comércio triangular com outros países ou alterando a proporção de combinação do produto.
Caso os resultados das investigações forem negativos, as medidas de antidumping e anti-subsídio adotadas pela UE contra os EUA serão ampliadas para outros países e mais modelos de biodiesel. Em julho deste ano, a UE decidiu cobrir tarifas aduaneiras de antidumping e anti-subsídio contra o biodiesel importado dos EUA.

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