Nos últimos cinco anos, o boom da geração de energia solar fotovoltaica marcou o nascimento de uma indústria global. Mas os próximos cinco anos devem assinalar o início da adolescência para essa indústria, repleto de transições dolorosas. A crise econômica enfraqueceu a demanda para componentes, de silício a painéis solares, justo no momento em que os fabricantes gastaram bilhões para expandir sua produção. O excesso de capacidade instalada levou os preços ao chão. Um grande número de companhias, especialmente as embrionárias, não deve sobreviver à crise, que podem durar 18 meses ou até mais.
As causas da derrocada são complexas. À medida que o preço do petróleo cai, tanto a energia solar, quanto outras formas de energia renovável se tornaram menos competitivas, o que amorteceu a demanda por parte dos consumidores industriais e residenciais.
Ao mesmo tempo, a crise de crédito tornou mais difícil financiar novos projetos de geração solar. Durante uma recente viagem à Europa, Peng Xiaofeng, presidente da LDK Solar, fabricante chinês de placas solares, conheceu projetos que ainda devem permanecer no papel pelos próximos anos. "Estão todos atrasados", diz Xiaofeng. "Não acredito que eles estarão prontos até 2010 ou 2011."
O impacto na indústria tem sido rápido. Após crescer 50% ao ano desde 2004, o mercado para novas instalações de geração solar deve crescer apenas 15% em 2009. Os preços no varejo dos painéis fotovoltaicos devem cair um terço em 2009 por causa do excesso de oferta. Para completar, Espanha e Alemanha, os maiores mercados do planeta para painéis fotovoltaicos, reduziram os subsídios que eles ofereciam para as indústrias nascentes.
Os preços das ações das empresas de energia solar refletem a virada nos acontecimentos. O Claymore/MAC Global Solar Energy Index, índice de empresas do setor, caiu 71% desde seu lançamento em abril de 2008. A empresa chinesa SunTech, fundada em 2001 e agora o maior fabricante do mundo de células fotovoltaicas, viu o valor de suas ações despencar quase 90% desde o início de 2008.
Mas os observadores dessa indústria permanecem confiantes acerca das possibilidades que o setor oferece no longo prazo. Se os preços dos painéis caírem nos próximos 12 a 18 meses, a energia solar voltará a ser atraente. Segundo a consultoria Navigants, o total de energia gerada mundialmente a partir da fonte fotovoltaica deve saltar dos atuais 3 gigawatts para 15 gigawatts em 2012, o equivalente a 19 plantas de geração de eletricidade a carvão.
As causas da derrocada são complexas. À medida que o preço do petróleo cai, tanto a energia solar, quanto outras formas de energia renovável se tornaram menos competitivas, o que amorteceu a demanda por parte dos consumidores industriais e residenciais.
Ao mesmo tempo, a crise de crédito tornou mais difícil financiar novos projetos de geração solar. Durante uma recente viagem à Europa, Peng Xiaofeng, presidente da LDK Solar, fabricante chinês de placas solares, conheceu projetos que ainda devem permanecer no papel pelos próximos anos. "Estão todos atrasados", diz Xiaofeng. "Não acredito que eles estarão prontos até 2010 ou 2011."
O impacto na indústria tem sido rápido. Após crescer 50% ao ano desde 2004, o mercado para novas instalações de geração solar deve crescer apenas 15% em 2009. Os preços no varejo dos painéis fotovoltaicos devem cair um terço em 2009 por causa do excesso de oferta. Para completar, Espanha e Alemanha, os maiores mercados do planeta para painéis fotovoltaicos, reduziram os subsídios que eles ofereciam para as indústrias nascentes.
Os preços das ações das empresas de energia solar refletem a virada nos acontecimentos. O Claymore/MAC Global Solar Energy Index, índice de empresas do setor, caiu 71% desde seu lançamento em abril de 2008. A empresa chinesa SunTech, fundada em 2001 e agora o maior fabricante do mundo de células fotovoltaicas, viu o valor de suas ações despencar quase 90% desde o início de 2008.
Mas os observadores dessa indústria permanecem confiantes acerca das possibilidades que o setor oferece no longo prazo. Se os preços dos painéis caírem nos próximos 12 a 18 meses, a energia solar voltará a ser atraente. Segundo a consultoria Navigants, o total de energia gerada mundialmente a partir da fonte fotovoltaica deve saltar dos atuais 3 gigawatts para 15 gigawatts em 2012, o equivalente a 19 plantas de geração de eletricidade a carvão.
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