Cientistas da Embrapa Agroenergia desenvolvem pesquisas para caracterizar a parede celular da cana-de-açúcar. Os trabalhos estão em andamento no Laboratório de Genética Molecular da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em parceria com o Instituto de Botânica da Universidade de São Paulo (USP).
A pesquisa consiste no fracionamento da parede celular de cana-de-açúcar baseado no perfil de monossacarídeos neutros e na identificação de genes-chave envolvidos na modificação da parede. Assim, será possível compreender melhor a composição e estrutura da parede celular, para aumentar a produção de etanol de 2ª geração. O trabalho é inovador, declara Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia, pois é uma abordagem que relaciona a modificação da parede celular ao processo de senescência foliar, ou seja, um processo de envelhecimento natural das plantas.
Durante esse processo, a planta sofre uma série de modificações tanto estruturais quanto bioquímicas. A idéia é melhor entender este processo para então modificar a parede celular no sentido de deixá-la mais frouxa e, assim, diminuir o gasto energético do processo produção de bioetanol.
A pesquisa foi apresentada no 9th ISSCT Germoplasm and Breeding Workshop, em Cairns, na Austrália, no período de 17 a 21 de agosto/09. O trabalho é objeto de estudo da aluna Maria Thereza Martins, do curso de mestrado em Ciências Genômicas da Universidade Católica de Brasília (UCB), sob a orientação dos pesquisadores da Embrapa Agroenergia Hugo Molinari e Betânia Quirino.
Os cientistas já conseguiram caracterizar o perfil de monossacarídeos neutros da parede celular da cana-de-açúcar durante o processo de senescência foliar. O próximo passo, que já está em andamento, é estudar o padrão de expressão gênica de 16 enzimas pré-selecionadas, relacionadas com a síntese e degradação da parede celular. Desta forma, será possível selecionar enzimas para a manipulação gênica da cana-de-açúcar.O Brasil é o maior produtor mundial da cultura, com área plantada de aproximadamente 9,4 milhões/ha, de acordo com dados da Conab. O País é líder mundial no mercado do etanol e com perspectivas de se manter neste patamar com o avanço das pesquisas com o etanol de 2ª geração. A Austrália, país sede do evento, ocupa a 8ª posição no mundo com área plantada desta cultura, equivalente as plantações de cana-de-açúcar do Estado de Pernambuco.
A pesquisa consiste no fracionamento da parede celular de cana-de-açúcar baseado no perfil de monossacarídeos neutros e na identificação de genes-chave envolvidos na modificação da parede. Assim, será possível compreender melhor a composição e estrutura da parede celular, para aumentar a produção de etanol de 2ª geração. O trabalho é inovador, declara Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia, pois é uma abordagem que relaciona a modificação da parede celular ao processo de senescência foliar, ou seja, um processo de envelhecimento natural das plantas.
Durante esse processo, a planta sofre uma série de modificações tanto estruturais quanto bioquímicas. A idéia é melhor entender este processo para então modificar a parede celular no sentido de deixá-la mais frouxa e, assim, diminuir o gasto energético do processo produção de bioetanol.
A pesquisa foi apresentada no 9th ISSCT Germoplasm and Breeding Workshop, em Cairns, na Austrália, no período de 17 a 21 de agosto/09. O trabalho é objeto de estudo da aluna Maria Thereza Martins, do curso de mestrado em Ciências Genômicas da Universidade Católica de Brasília (UCB), sob a orientação dos pesquisadores da Embrapa Agroenergia Hugo Molinari e Betânia Quirino.
Os cientistas já conseguiram caracterizar o perfil de monossacarídeos neutros da parede celular da cana-de-açúcar durante o processo de senescência foliar. O próximo passo, que já está em andamento, é estudar o padrão de expressão gênica de 16 enzimas pré-selecionadas, relacionadas com a síntese e degradação da parede celular. Desta forma, será possível selecionar enzimas para a manipulação gênica da cana-de-açúcar.O Brasil é o maior produtor mundial da cultura, com área plantada de aproximadamente 9,4 milhões/ha, de acordo com dados da Conab. O País é líder mundial no mercado do etanol e com perspectivas de se manter neste patamar com o avanço das pesquisas com o etanol de 2ª geração. A Austrália, país sede do evento, ocupa a 8ª posição no mundo com área plantada desta cultura, equivalente as plantações de cana-de-açúcar do Estado de Pernambuco.
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