Pesquisadores afirmam que isenção de emissões no processo é 'falha' de acordos internacionais.
- Cientistas americanos dizem ter identificado uma "falha" nos cálculos de emissões de gases que provocam o efeito estufa que poderia ameaçar a tentativa de reduzir as emissões e incentivar o desmatamento: os acordos internacionais sobre o tema não incluem os gases emitidos na produção e uso de biocombustíveis, apesar de o processo ser grande fonte de emissões.
Em um estudo publicado na edição desta semana da revista científica Science, os pesquisadores da Princetown University, nos Estados Unidos, afirmam que esse as atuais regras, previstas no Protocolo de Kyoto e no esquema europeu de comércio de troca de carbono, tratam a bioenergia como um processo de emissão neutra de gases - o que, segundo os cientistas, seria "equivocado".
Segundo os autores, caso não seja corrigida, a falha poderia incentivar o desmatamento, já que se acredita que a bioenergia sempre ajuda a reduzir as emissões.
O estudo afirma que o desmatamento de florestas para queimada de madeira e no plantio para produção de biocombustíveis é contabilizado como uma redução de 100% nas emissões, apesar de liberar grandes quantias dos gases.
De acordo com o repórter da BBC para assuntos ambientais Matt Grath, trata-se de uma questão técnica, mas de grande relevância no momento em que se tenta negociar um acordo global sobre as mudanças climáticas.
A bioenergia pode ser neutra na emissão de carbono se a terra usada para produção dos combustíveis fosse árida em sua origem e as plantas absorvessem os gases. Mas quando ocorre apenas o desmatamento de florestas antigas não há nada para equilibrar as perdas. No momento, esses tipos de emissão são excluídos dos acordos internacionais.
Segundo o professor Timothy Searchinger, que liderou o estudo, por causa dessa falha, as florestas "valem mais mortas que vivas".
Os cientistas alertam que esse é um claro erro de cálculo. De acordo com os pesquisadores, seria fácil retificar essa falha com um sistema que contabilize as emissões provocadas pelos biocombustíveis e excluísse apenas as emissões certificadas.
- Cientistas americanos dizem ter identificado uma "falha" nos cálculos de emissões de gases que provocam o efeito estufa que poderia ameaçar a tentativa de reduzir as emissões e incentivar o desmatamento: os acordos internacionais sobre o tema não incluem os gases emitidos na produção e uso de biocombustíveis, apesar de o processo ser grande fonte de emissões.
Em um estudo publicado na edição desta semana da revista científica Science, os pesquisadores da Princetown University, nos Estados Unidos, afirmam que esse as atuais regras, previstas no Protocolo de Kyoto e no esquema europeu de comércio de troca de carbono, tratam a bioenergia como um processo de emissão neutra de gases - o que, segundo os cientistas, seria "equivocado".
Segundo os autores, caso não seja corrigida, a falha poderia incentivar o desmatamento, já que se acredita que a bioenergia sempre ajuda a reduzir as emissões.
O estudo afirma que o desmatamento de florestas para queimada de madeira e no plantio para produção de biocombustíveis é contabilizado como uma redução de 100% nas emissões, apesar de liberar grandes quantias dos gases.
De acordo com o repórter da BBC para assuntos ambientais Matt Grath, trata-se de uma questão técnica, mas de grande relevância no momento em que se tenta negociar um acordo global sobre as mudanças climáticas.
A bioenergia pode ser neutra na emissão de carbono se a terra usada para produção dos combustíveis fosse árida em sua origem e as plantas absorvessem os gases. Mas quando ocorre apenas o desmatamento de florestas antigas não há nada para equilibrar as perdas. No momento, esses tipos de emissão são excluídos dos acordos internacionais.
Segundo o professor Timothy Searchinger, que liderou o estudo, por causa dessa falha, as florestas "valem mais mortas que vivas".
Os cientistas alertam que esse é um claro erro de cálculo. De acordo com os pesquisadores, seria fácil retificar essa falha com um sistema que contabilize as emissões provocadas pelos biocombustíveis e excluísse apenas as emissões certificadas.
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