quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Empresas aéreas procuram combustível alternativo

As mudanças na vida moderna e a diminuição dos preços nas passagens tornaram o transporte aéreo uma opção comum ao se viajar. Antes andar de avião era coisa para poucos, mas a concorrência entre empresas baixou os preços e atualmente existem rotas e horários onde os aviões concorrem diretamente com o transporte rodoviário.
Isso fez a necessidade de querosene, combustível usado pelos aviões, crescer. Outro motivo que aumentou a procura pelo produto é a guerra do Iraque, afinal cada missão ou treino para caças gasta uma enorme quantidade de combustível. O transporte de tropas de um continente para outro também consome muito. Estes fatores tornaram a querosene o terceiro subproduto mais caro do petróleo. Só para se ter uma idéia o valor do combustível dobrou no mercado internacional nos últimos 12 meses.
A querosene é o combustível escolhido para jatos porque é amplamente distribuído e pode suportar uma grande variação de temperatura. É exatamente por isso que a Rolls Royce (fabricante de motores) e a British Airways (companhia aérea) pretendem encontrar. As duas empresas anunciaram que farão uma parceria para testar novos tipos de combustíveis.
As duas empresas estão pedindo a fornecedores de combustíveis alternativos para enviarem amostrar de seus produtos para serem usados em testes com turbinas para aviões do tipo 747. Eles pretendem chegar a uma lista final com 4 tipos de combustíveis renováveis. Os finalistas precisarão fornecer 60 mil litros do produto além de demostrar que ele é sustentável e possível de se produzir em massa para a indústria da aviação.
Além da iniciativa da Rolls Royce e da British Airways, o Departamento de Transportes dos EUA anunciou que vai financiar uma competição para desenvolver combustíveis alternativos. Uma fundação chamada X Prize está mantendo uma competição para desenvolver um combustível alternativo e renovável para motores a jato. O prêmio já passou de 10 milhões de dólares.
A Homeywell e a Airbus também estão trabalhando com o objetivo de prover um terço dos combustíveis usados em aviões no mundo até 2030 utilizando biocombustíveis de biomassa vegetal ou de algas.
Isso tudo é um movimento que começou pela solicitação popular por combustíveis alternativos e menos poluentes, mas somente quando doeu no bolso as empresas realmente foram correr atrás do tempo perdido. Espero que no fim das contas isso diminua o impacto das viagens de avião no planeta pois a poluição que atualmente é gerada pelas companhias aéreas precisa ser diminuída.

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